A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) classifica que o Banco Central deveria reduzir a Taxa Selic. Nos atuais patamares, os juros altos são entraves ao desenvolvimento econômico, social e principalmente à geração de empregos no Brasil.

A Selic em 13,75% inibe a realização novos investimentos e prejudica a vida de diversas empresas, nos mais variados segmentos. Nos níveis atuais, a despesa com juros bancários compromete a saúde financeira das empresas, que ficam impossibilitadas de crescer e com dificuldades de arcarem com suas despesas obrigatórias.

Além da redução na Selic, precisamos que o Banco Central adote medidas que elevem o funding ao setor imobiliário. Uma delas seria o aumento no percentual de recursos da Poupança, que é direcionado obrigatoriamente ao financiamento de imóveis – dos atuais 65% para 70%.

Outra mudança importante para minimizar o atual patamar da Selic seria a dedução dos juros do crédito imobiliário no imposto de renda.

Por fim, a assossiação reforça que a principal fonte de financiamento para compradores de imóveis populares é o FGTS, que não é influenciado pela Selic e lembra que a construção responde no Brasil por 7% do Produto Interno Bruto (PIB), 9% da arrecadação de impostos e 10% dos empregos gerados. Portanto, necessita cada vez mais de financiamento de longo prazo a juros baixos para manter-se em crescimento.