Uma noite especial com menu selvagem, natural e sustentável, harmonizado com vinhos americanos,  foi o que a Alasca SeaFood Brasil, fez  no restaurante Tarsila,do Hotel Intercontinental em São Paulo. Presentes Ricardo Zuniga, Cônsul Geral dos Estados Unidos em São Paulo, o  Ministro Conselheiro de Agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Clay Hamilton, José Madeira, manager director da River Global  e representante  no Brasil da Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) , Chanda V. Berk, Cônsul para Assuntos de Agricultura e Fabiana Fonseca  Senior Agricultural Marketing Specialist.

 

 Ricardo Zuniga, Cônsul Geral dos Estados Unidos em São Paulo, o Ministro Conselheiro de Agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Clay Hamilton, José Madeira, manager diretor da River Global, Chanda V. Berk/Cônsul para Assuntos de Agricultura e Fabiana Fonseca Senior Agricultural Marketing Specialist- foto Tânia Müller

Ricardo Zuniga, Cônsul Geral dos Estados Unidos em SP, o Ministro Conselheiro de Agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Clay Hamilton, José Madeira, Manager Director da River Global, Chanda V. Berk, Cônsul para Assuntos de Agricultura e Fabiana Fonseca Senior Agricultural Marketing Specialist- foto Tânia Müller

“Esta é uma oportunidade de podermos falar dos peixes selvagens do  Alasca , o programa  Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI),  que atua de maneira central no posicionamento competitivo da indústria pesqueira do Alasca no mercado de produção de alimentos,  está completando 5 anos  e um  dos maiores desafios  foi   trazer os peixes para o Brasil. O processo de registro  junto ao  Ministério da Agricultura brasileiro, foi moroso  e contou com o apoio   do Departamento de Agricultura da Embaixada Americana, em Brasília.’ disse José Madeira

Ainda segundo o executivo,  o trabalho da ASMI ( uma   parceria público-privada entre a indústria pesqueira do Alasca e o Estado do Alasca, Estados Unidos, responsável por fomentar o desenvolvimento econômico da indústria pesqueira e por promover estes  produtos) é trazer  os peixes via direta  dos Estados Unidos para o Brasil. Todo o produto é “frozen on board” , pescado e congelado nos próprios navios  fábricas, onde se tiram as vísceras, as cabeças e são congelados a menos 40, 60 graus sem passar por intermediários para o mercado internacional. Com relação  á  expectativa de crescimento  ” O  programa ASMI surgiu em decorrência  de uma pesquisa que fizemos  do  consumo de peixes no Brasil. Há uma  década atrás se consumia  5 k per capita. Hoje está em torno de 10 per capita, isto é dobrou ,  pois teve uma migração para esta proteína.  A tendência do consumo é subir, porque a Organização Mundial de Saúde, recomenda, no mínimo 12 k per capita . A média mundial hoje é  em torno de 18k, e tem países, como Portugal , que é 60k, a China  e  Japão, 80k. Com isso temos um espaço grande para crescer o mercado para todos . A questão é  trabalhar e mostrar  para o consumidor brasileiro a diferença dos peixes selvagens  Começamos com 5%  do mercado e hoje trazemos  95%” afirmou  

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Para Ricardo Zuniga, Cônsul Geral dos Estados Unidos em São Paulo, “Este produto é diferenciado  e por isto tem um sabor especial  , é um segmento que  tem muito para expandir . O objetivo do  USDA é dar informações  e manter um diálogo produtivo sobre questões que são de extrema importância para os setores de ambos países.  A ASMI possibilitou que variados peixes e frutos do mar do Alasca já estejam disponíveis em redes supermercadistas e restaurantes em todo  o país. Para nós o Brasil é um mercado consumidor atraente, por ser muito grande e regional,  sendo que a região brasileira que mais consome peixe é a Norte / Nordeste . Trazemos também outros produtos como concentrados de chá ou de mate, vinho, peras (frescas) , cerveja de malte. wiskey, vinhos, entre outros produtos “ afirmou

 

A  diferença entre os peixes  selvagens, que não se alimentam de rações, não são mantidos em tanques, não são confinados e por isto tem  um percentual inferior de gordura e os encontrados no Brasil de cativeiro, é mostrada  com um trabalho de  divulgação feito com os chefs de cozinha. Na festa foram condecorados os chefs: Yan  Corderon, Guga  Rocha,  Carla  Elage, Max Abdo, Roberto Satoro,  Alexandre Saber, Jorge Koshoji e Marcel Sasaki . A idéia e ampliar o projeto  “O Brasil só conhece um tipo de salmão, nós temos 05 espécies .  Estamos falando   de peixes selvagens e não de cativeiro. São especiais  e por isto o preço varia,  pois tem um diferencial” explicou Madeira  

A cor vermelha da carne é gerada pelo pigmento Astaxantina,  absorvido quando o peixe se alimenta de camarões.  O salmão  permanece na água doce nos dois ou três primeiros anos de vida antes de ir para o mar, suportando temperaturas baixas em água doce ou salgada.É  um  poderoso antioxidante que ajuda a prevenção de doenças cardiovasculares, inflamatórias, e atua no sistema imune, sendo  fonte de Triptofano, Vitamina D, Ácidos Graxos, Selênio, Proteína, Vitamina B3, Vitamina B12, Vitamina B6 .e ômega 3

   Com relação á preservação da espécie, há na  Constituição do Estado do Alasca uma proibição da psicultura (aquicultura, ou seja, criação de peixes em cativeiro) a fim de evitar eventuais problemas que afetem a fauna marinha local. As empresas  e seus pescadores trabalham com cotas, que mudam com a variação natural das populações  dos peixes e não com  quantidades definidas, garantindo o equilíbrio do  habitat marinho e a preservação das espécies para as futuras gerações.Isso garante que todo pescado capturado no Alasca seja silvestre, ou seja, selvagem. 

Salmões, peixes brancos e frutos do mar vivem em um ritmo natural e nadam livremente nas águas frias, límpidas e puras da costa rochosa do Alasca, que possui extensão de 34 mil milhas.