Em 2020, apesar dos desafios econômicos trazidos pela crise sanitária do coronavírus, a Tokio Marine registrou o crescimento de 114,6% nos seguros de Linhas Financeiras, em função da alta de produtos como Riscos Cibernéticos e D&O, que foram demandados, em larga escala, também por conta da adoção do regime de teletrabalho por grande parte das empresas, como medida de conter a disseminação da pandemia. Além disso, percebeu-se também um aquecimento do mercado em relação ao seguro POSI, da sigla em inglês para Public Offering of Securities Insurance, apólice que cobre a responsabilidade associada a ofertas públicas de valores mobiliários.
“Antes mesmo da desaceleração econômica provocada por uma pandemia inédita no mundo, impactando diversos setores da economia, incluindo o de Seguros, tivemos um crescimento das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) no Brasil. Com isso, a conscientização sobre a importância da contratação do seguro POSI também cresceu, ganhando ainda mais espaço no mercado brasileiro”, afirma Carol Ayub, Superintendente de Produtos Financeiros da Tokio Marine.
Em linhas gerais, o seguro POSI engloba coberturas para ofertas de valores mobiliários, como emissão de ações ou dívidas. Nesse ponto, ele se difere do seguro D&O na medida em que cobre mais do que os executivos em si, o seguro POSI inclui a responsabilidade imputada aos executivos, à pessoa jurídica da empresa e aos acionistas vendedores da ação, desde que associadas ao evento de ofertas de valores mobiliários. Além disso, cobre também as responsabilidades imputadas aos coordenadores da oferta, quais sejam os bancos de investimento, escritórios de advocacia, corretoras de valores mobiliários, agentes estabilizantes e outras instituições envolvidas diretamente na elaboração dos documentos e processos associados à oferta.
“O mercado de ações iniciou 2020 de uma forma extremamente promissora, mas sofreu bastante a partir de março, com os efeitos da pandemia. No fim do ano passado, o cenário de juros historicamente baixos, aliados à retomada do crescimento econômico em alguns setores, voltou a criar um cenário propício para novos IPOs. Em 2021, apesar do prolongamento dos efeitos da pandemia, e, mais recentemente, do aumento dos juros básicos, temos visto que muitas empresas mantiveram o interesse em continuar com o processo de oferta de suas ações”, finaliza Ayub.