Em uma cerimônia virtual, a empresária Carmen Ferrão assumiu a presidência da 13ª Bienal do Mercosul. “Sempre fui encantada pelo projeto da Bienal, desde a primeira edição. Por isso, sou uma entusiasta e sempre busquei apoiar a mostra. Aliás, o apoio à cultura faz parte da minha trajetória. Acredito na cultura como um valor e por isso, hoje, estou muito feliz em assumir esse desafio”, declarou.

Na cerimônia, realizada em estúdio e transmitida pelas redes sociais da Bienal, Carmen Ferrão apresentou a diretoria da sua gestão e anunciou Marcello Dantas como curador.

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Segundo a empresária, o ano de 2022 será de muitos acontecimentos no Brasil, como os 100 Anos da Semana de Arte Moderna e 200 anos da Independência do Brasil. “A nossa Bienal 13 acontece em meio a todos esses acontecimentos e penso em uma mostra muito atrativa, disruptiva e que ao mesmo tempo seja inclusiva. Uma Bienal em que teremos o Poder Público, patrocinadores, galeristas e comunidade artísticas, todos juntos e com um pensamento integrado”, afirma. A respeito do apoio, a presidente completa: “eu gostaria que as pessoas entendessem o valor e a honra que é investir em uma Bienal. É muito significativo, é uma construção de imagem”, conclui.

Depois de analisar uma extensa lista e realizar um amplo estudo sobre curadores do mundo inteiro, Carmen Ferrão escolheu o brasileiro Marcello Dantas para curador da Bienal 13. “O Dantas tem uma experiência internacional muito grande e tenho a certeza de que vai entender tudo que queremos transmitir”, fala.

Após uma ampla discussão a respeito dos conceitos de arte e do momento desafiador que mundo enfrenta, a presidente da Bienal e o curador construíram juntos o conceito para a 13ª edição da mostra: Trauma, Sonho e Fuga.

“Estamos vivendo um dos maiores processos de alcance global que a humanidade já viveu. É quase inevitável que os artistas respondam criativamente ao imenso impacto da pandemia. Tudo será questionado e tudo está em transformação”, explica Dantas. “O mundo nos mostra que em grandes tragédias da humanidade, a arte veio depois com todo seu vigor, como um acalento, como um turbilhão de criatividade. Os artistas estão realmente vivendo um momento de inúmeras possibilidades e uma oportunidade ímpar no nosso momento de vida”, finalizou Carmen.