O Ceará Fashion Trade – Feira Internacional de Negócios de Moda, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), por meio do Sinditêxtil, Sindroupas e Sindconfecções , conseguiu , como queria Kelly Whitehurst de Castro, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem em Geral (Sinditêxtil), colocar em evidência o Estado do Ceará e o Nordeste, como um dos principais polos do segmento . A feira deve movimentar R$ 2 milhões em negócios fechados e prospectar outros R$ 10 milhões
Durante o evento, que contou com painéis e desfile, as empresas atacadistas e de pronta entrega dos setores feminino, masculino, infantil, moda íntima, praia, fitness, jeanswear, calçados e bolsas, acessórios, têxtil e aviamentos promoveram suas coleções junto aos compradores de redes de lojas internacionais, caravanas nacionais, lojas multimarcas, magazines, lojas especializadas e redes atacadistas,atuando junto a representantes, corretores e compradores autônomos.
Segundo Kelly Whitehurst de Castro, presidente do Sinditêxtil, o Estado cearense é considerado um dos maiores polos têxteis do país , “Sediar um evento como este , é proporcionar ainda mais o crescimento e visibilidade para a região”, afirmou
Para Herbert Velho presidente da Associação Comercial da Moda e diretor do Sindiconfecções, o objetivo é de retornar o Ceará à segunda posição no ranking de produtores do País .
Até o mês de abril, o setor têxtil registrava alta de 19,5% na produção física no Estado e 4,2% no País, conforme dados da Fiec e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Nos quatro primeiros meses do ano, foram criados 16.633 novos empregos no setor, crescimento de 1,9% em comparação com igual período de 2016. No Ceará, o avanço foi de 0,5% no número de vagas criadas. A expectativa do empresariado local é que o ano termine com bons resultados. Hoje os três setores (têxtil, confecção e calçados) da moda representam 40% da mão de obra no Ceará e 9 bilhões do PIB (três setores no Ceará).