O Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage, instituído pela Fundação Cultural Montblanc para homenagear os patronos das artes atuais e seus projetos culturais, chega à 26ª edição internacional e à segunda no Brasil. Alain dos Santos, managing director at Montblanc Brasil receberá os convidados VIPs, no dia 10 de outubro, na Pinacoteca de São Paulo . O evento contará também com a presença dos Chairmen da Fundação Cultural Montblanc Sam Bardouil e Till Fellrath, que anunciarão o vencedor .
Os projetos indicados pelo Brasil em 2017 foram Instituto Criar, idealizado pelo apresentador Luciano Huck; Instituto Ricardo Brennand, criado pelo colecionador e empresário pernambucano Ricardo Brennand, e Associação Cultural Videobrasil, dirigido pela curadora de arte Solange Farkas.
O prêmio é uma competição internacional que avalia projetos de mecenato cultural em 17 países. O Brasil passou a fazer parte deste seleto grupo de nações aptas a receber a premiação em 2016, coroando o trabalho dos cineastas Laís Bodansky e Luiz Bolognesi, com o projeto Cinema Mambembe. Yoko Ono, Príncipe Charles e Rainha Sofia, além do maestro britânico Sir Simon Rattle, do músico japonês Ryuchi Sakamoto e do arquiteto italiano Renzo Piano estão entre os ganhadores de edições anteriores. Além do Brasil, o prêmio será entregue este ano na Alemanha, China, Colômbia, Coréia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hong Kong, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Suíça, e pela primeira vez em Bangladesh
O vencedor de cada país é escolhido por meio de uma lista tríplice, submetida a um júri internacional, formado por três especialistas em arte de cada país participante. Para um projeto ser indicado, é imprescindível que ele promova a arte e a cultura e tenha alcance social. O idealizador do projeto vencedor recebe um troféu com uma edição especial da caneta Montblanc Patrono das Artes – uma coleção criada em 1992, exclusivamente para premiar os patronos das artes modernos, que expressam sua paixão e apoio às artes sob todas as formas, dedicando tempo e recursos financeiros para o desenvolvimento das artes e da cultura nos dias atuais. Este ano, a caneta presta homenagem à Scipione Borghese, o cardeal italiano considerado um dos maiores mecenas e colecionador de arte barroca romana durante o século XVII. O prêmio é um cheque no valor de 15 mil Euros para ser aplicado em um projeto cultural de sua escolha. Ao longo desses 26 anos, cerca de 4 milhões de euros foram concedidos e 250 projetos apoiados, como resultado do Prémio Montblanc de Culture Arts Patronage.