Entrou em vigor neste ano, um projeto de lei trazendo mudanças significativas para quem trabalha na navegação de cabotagem, o BR Mar, em alusão a uma rodovia marítima, tem como objetivo aumentar a demanda no setor e estimular a concorrência no país ao garantir que as empresas possam fretar navios para uso nessa modalidade de navegação.a legislação anterior, o uso de navios estrangeiros para esse tipo de transporte não era autorizado, favorecendo empresas nacionais com navios próprios, que agora precisam se adaptar e buscar novas vantagens competitivas.
Com maior concorrência, as empresas precisam estar mais competitivas, para conseguir manter os contratos já fechados e conquistar novos. Para isso, é preciso manter as embarcações eficientes, evitar paradas para consertos e outros problemas relacionados à falta de manutenção é importante cuidar da frota, assim como em todas as outras áreas. “A revisão e o monitoramento das embarcações garantem que as superfícies sejam protegidas da corrosão, que os atritos sejam evitados para diminuir o desgaste e que as altas temperaturas dos maquinários sejam controladas a bordo”, expõe Luiz Maldonado, CEO da Lubvap Special Lubrificants.
Segundo Luiz, para manter a operação eficiente, é essencial realizar a manutenção correta dos navios, lubrificando suas peças com produtos de qualidade e exclusivas para o local de operação, como lubrificantes náuticos resistentes à água. Isso porque, além do ambiente de exposição, a cabotagem será uma atividade extra para quem possui embarcações, o que requer um grande cuidado com as manutenções para não prejudicar o trabalho de modo geral.
“A lubrificação correta, com produtos de alta performance são capazes de garantir o bom funcionamento dos maquinários, aumentando a vida útil das peças, dispensando sua troca e a parada da atividade. Além disso, reduz o custo de manutenção e permite o aumento dos lucros, já que as embarcações poderão realizar mais viagens”, afirma.
Outra vantagem é que no mercado já existem lubrificantes biodegradáveis, muito utilizados na indústria offshore, que oferecem alta performance e dispensam a lubrificação constante, o que garante o ganho material e é de extrema importância para a preservação dos oceanos e para a saúde das pessoas que manipulam esses produtos, uma vez que dispensam componentes tóxicos aos seres vivos.
“Os lubrificantes biodegradáveis são produzidos livres de metais pesados, e podem, em casos de vazamentos e acidentes, entrar em contato com o mar, pois asseguram que grande parte do produto será absorvido pela natureza em 28 dias. Além disso, não apresentam risco para quem o manuseia e garantem uma melhor performance se comparados aos lubrificantes comuns”, acrescenta Luiz Maldonado.
De acordo com dados do Instituto de Logística e Suppy Chain (ILOS) de 2019, o Brasil contava, naquele ano, com 61% da produção sendo transportada pelas rodovias, 22% passando pelas ferrovias, enquanto o transporte aquaviário movimentava apenas 11% das cargas.