O primeiro dia desta edição 2018 do DFB Festival abriu espaço para a diversidade cultural e a riqueza multidisciplinar promovidas pela moda autoral, que ganha destaque e notoriedade internacional durante os quatro dias de evento.

 

Claudio Silveira Foto Tânia Müller

O executivo Claudio Silveira, diretor-geral do DFB, , na coletiva inaugural, realizada na Sala Branca de desfiles, ressaltou a responsabilidade que o maior encontro da moda autoral da América Latina carrega por dar vitrine a tantos talentos. “Uma programação múltipla como a dessa edição tem a ver com os dois verbos que nós elegemos para nortear os 360 graus de ações do DFB Festival 2018: transformar e manifestar!“, destacou em seu discurso.

 

Foto Tânia Müller

Entre as novidades  está a  nova sala de desfiles, a DFBeach Club, estrutura climatizada com capacidade para 600 pessoas no pavimento superior do Terminal Marítimo, que trará desfiles exclusivamente de marcas e estilistas com foco em beachwear. Quem estreou as passarelas desse espaço e também do DFB foi a marca Flee com a coleção Autodevota, que buscou inspiração na deusa que cada mulher encontra dentro de si, numa celebração ao amor próprio.

Na Sala Negra, o estilista Saldanha foi o primeiro a  desfilar, trazendo a coleção KiteSurf, inspirada no esporte comumente praticado no litoral de Cumbuco (CE) e que ressalta a simplicidade dos pescadores da região contrastando o high end tecnológico dos kitesurfistas internacionais que visitam o local.

Saldanha fotos Tânia Müller

 

Em seguida, na Sala Branca, foi a vez de Wagner Kalieno, nome que consagrou-se o queridinho dos fashionistas que amam uma peça assimétrica, com fendas exuberantes e modelos marcantes.

 

Wagner kalieno fotos Tânia Müller

A noite também foi marcada pela quarta participação do estilista João Paulo Guedes no DFB, dessa vez trazendo pela primeira vez ao Brasil a coleção “Illusions”, tendo como características os tecidos antigos em cortes modernos, combinações ousadas de estampas com cores primárias e o uso carregado de listras.

A estilista Almerinda Maia trouxe às passarelas um novo conceito sobre a riqueza da Renda Renascença aliada à sofisticação  do richelieu , misturados a materiais nobres  como linho e seda pura , embalado pela junção do ritmo jazz com o samba, que fazem melodia para sua nova coleção.

Almerinda  Maria by Tânia Müller

 

O encerramento dos desfiles ficou por conta do cearense Lindebergue Fernandes, veterano do DFB e conhecido por trazer muita personalidade nas suas criações com seu viés político e lúdico.