Homens e mulheres de todas as idades e classes sociais, tem queda capilar, porém a boa notícia é que os avanços na área trazem novas possibilidades de tratamento, tanto em clínicas quanto no cuidado domiciliar. Segundo a Dra. Luciana Passoni, referência em ciências capilares e CEO da Passoni Clinic, o grande foco atual está nas terapias regenerativas.

Ela conta que são diversas opções de tratamento, mas um destaque vai para a associação a imunoreguladores. “Estamos falando de uma nova geração de medicamentos, como os inibidores da enzima JAK, que atuam diretamente na inflamação dos folículos pilosos. Um exemplo é o  ritlecitinibe, que vem mostrando excelentes resultados em casos de alopecia areata”, explica Luciana.

 

Já no universo dos dermocosméticos e home care, a farmacêutica Dra. Joyce Rodrigues, especialista em cosmetologia e presidente do Grupo Mezzo, destaca o uso dos exossomas, uma tecnologia inovadora derivada da fermentação microbiana. “Eles são como uma inteligência artificial para a pele e o couro cabeludo, pois identificam os desequilíbrios e atuam de forma direcionada. O resultado é um couro cabeludo mais equilibrado, fios mais densos, fortalecimento da raiz e controle da queda, tudo isso com uso contínuo de produtos como séruns ou shampoos enriquecidos com essa tecnologia”, afirma.

 

Luciana também ressalta o papel das novas tecnologias clínicas no reforço dos tratamentos. A iontoforese, por exemplo, é uma técnica recente que utiliza ondas eletromagnéticas para estimular a fixação do fio ao folículo. “Essa tecnologia prolonga o tempo de vida do fio no couro cabeludo e promove um crescimento mais consistente. Associar esse tipo de equipamento aos novos medicamentos potencializa os resultados e acelera a resposta clínica dos pacientes”, aponta.