A primeira startup de vinhos do Brasil, Fabenne, investe em embalagens bag-in-box, tecnologia amplamente difundida em países em que o mercado é mais maduro, como EUA, França e Austrália. Além de oferecer ao consumidor a possibilidade de consumir a bebida em doses diárias por até 30 dias após aberto, sem perder a qualidade, as embalagens bag-in-box são eco-friendly e muito mais econômicas do que as garrafas tradicionais.
Para Adriano Santucci, sócio empreendedor e co-fundador da startup, a Fabenne desde o lançamento em 2017 é uma aliada forte dos iniciantes e apaixonados por vinhos e a quarentena potencializou ainda mais isso. Com uma estratégia de expansão dos clientes digitais e conhecimento na jornada do consumidor apoiada nas mudanças de hábitos que a quarentena trouxe, a startup atingiuresultados expressivos:40 mil bags vendidas, que se traduzem em 800 mil taças – esse número foi o dobro do resultado obtido pela marca no ano de 2019, por exemplo.
Ganhando escala e presente em mais de10 mil lares, a empresa atingiu um faturamento de R$ 4 milhões, o salto corresponde a um crescimento de 315%. Para 2021, os planos da Fabenne são ainda mais ambiciosos e buscam um crescimento de 500%, rumando o valor de R$ 16 milhões.
A startup conta hoje com quatro varietais fixos em seu portfólio, com opções no Cabernet Sauvignon e Cabernet Sauvignon Seleção Especial (tintos), Moscato Giallo (branco) e Rosé. Elaborados em parceria com a cooperativa Vinícola São João, de Farroupilha, na Serra Gaúcha, a bebida que contém 3 litros na “caixinha” traz o produto acondicionado em uma camada resinada própria para a bebida, junto a um dispenser hermético que impede a entrada de ar quando se serve a taça, evitando a sua oxidação.
As bebidas estão disponíveis para compras individuais ou em kits montados pelo próprio consumidor, no e-commerce da marca e também na Amazon, uma das principais plataformas de varejo do mundo.