A 24ª edição do Minas Trend , realização da FIEMG, terminou com resultados significativos. Ao todo, 187 expositores – incluindo vestuário, têxtil, bolsas e calçados e joias e bijuterias -, distribuídos em 253 estandes, apresentaram lançamentos para a temporada Primavera/Verão 2020. Os números da indústria da moda no estado confirmam o potencial do salão de negócios do evento: é a segunda maior cadeia produtiva em geração de empregos em Minas Gerais, com 18% dos postos de trabalho da indústria de transformação.
Para o presidente da FIEMG , a criatividade das marcas mineiras e o clima acolhedor do evento também contribuíram para a boa performance dos negócios. “As marcas se dedicaram muito e o esforço pode ser visto nos produtos expostos, fruto da criatividade mineira”, afirmou Flávio Roscoe” Ele lembra ainda da força do evento, que abriu as portas para a população, com variada programação cultural, gastronômica e de palestras.
Segundo Ronaldo Fraga, diretor criativo. “Com a 24ª edição, o Minas Trend consolida uma identidade, seu papel e sua importância no mercado de moda não só brasileiro, mas da América Latina. O evento passa a estabelecer diálogo com o mercado como um todo, e deixou de ser um evento de moda mineira para ser o salão de negócios” disse
A indústria calçadista endossa a retomada de crescimento percebida nesta edição . “Tivemos melhores resultados em relação às últimas duas edições”, afirma Jânio Gomes, presidente do Sindicato da Indústria de Calçados de Minas Gerais (SINDICALÇADOS-MG). “A energia vibrante do evento, com a participação do público na programação, reverberou também no salão de negócios”, completou.
O segmento de joias e bijuterias também enxerga melhora no mercado, ainda que o cenário econômico esteja indefinido. Manoel Bernardes, presidente do Sindicato das Indústrias de Joalheria, Ourivesaria, Lapidações e Obras de Pedras Preciosas, Relojoarias, Folheados de Metais Preciosos e Bijuterias no Estado de Minas Gerais (SINDIJOIAS-AJOMIG), se diz muito satisfeito com a mudança de perspectiva na economia, e com a ótima organização e conceito estético do evento. “Tivemos também um bom mix de empresas da nossa área, e com certeza a feira vai trazer bons resultados para o setor”, contou.
Segundo Celso Afonso, presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Bolsas e Cintos de Minas Gerais (Sindibolsas – MG), a impressão é que o mercado está se desconectando do clima de crise. “As compras estão mais conscientes, os pedidos menores, mas mais acertados. Isso gera mais eficiência para o segmento”, analisou.
A próxima edição já tem data marcada: acontece em outubro, entre os dias 22 a 23 simultaneamente ao Congresso Internacional da ABIT 2019, cujo tema , ainda indefinido pode ser Brumadinho. “ A tragédia de Brumadinho, nos fez desconectar de nós mesmos. Em termos práticos, nos alertou da necessidade de buscar outras formas de fazer mineração, até porque não se trata de acabar com ela. Não há vida sem mineração. Ela é geradora de bens, produtos, como alguns da própria indústria da moda. Há, pois, uma grande reflexão sobre o tema, o que pode até ser transformado em desafio para o Ronaldo Fraga na próxima edição.” afirmou Flávio Roscoe
Esta edição contou com a promoção da CODEMGE e patrocinadora da Programação Cultural: CEMIG, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura