O empresário Josué Gomes da Silva, CEO da Coteminas, em reunião virtual, com mais de 100 empresários, afirmou ser fundamental aumentar a participação do setor no PIB brasileiro. Ele concorre, em chapa única, à presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) nas eleições de 5 de julho próximo,
Josué, que é apoiado pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, para sua sucessão, disse ser necessário reverter a curva descendente observada nos últimos anos. o evento contou com a participação de , Rafael Cervone, vice-presidente da FIESP e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) e candidato a presidente deste, pela Chapa 2.
“Para o fortalecimento e revitalização do nosso setor, levando em conta o peso industrial paulista, é imprescindível a mobilização da FIESP e do CIESP, cuja envergadura institucional será fator importante para se promover a modernização das leis que regem a economia”, salientou Josué Gomes, acrescentado: “Assim, é fundamental que as duas entidades estejam sinérgicas e unidas a partir da próxima gestão, que se iniciará em 1º de janeiro de 2022”.
Por essa razão e atendendo ao desejo manifesto dos industriais paulistas, o candidato a primeiro-vice-presidente na chapa única à eleição da FIESP é Rafael Cervone. No CIESP, compondo a Chapa 2, Cervone é candidato a presidente e o primeiro-vice é Josué Gomes, que frisou: “Com essa composição, garantimos a total unidade das duas casas para enfrentar os desafios que temos pela frente. Alguns avanços ocorreram no País, mas precisamos ir muito além, realizando as reformas tributária e administrativa, reduzindo o Custo Brasil, removendo empecilhos burocráticos, que tanto tempo e energia demandam de nossas empresas, melhorando a segurança jurídica e agregando competitividade ao setor. Vamos trabalhar muito para isso”.
Na ocasião, Rafael Cervone apresentou o Plano de Trabalho da Chapa 2 para a eleição do CIESP, intitulado de 5G, numa analogia com a nova tecnologia revolucionária da Internet, para evidenciar a necessidade de a indústria dar um salto de inovação e competitividade. Os cinco pontos são os seguintes: Gente; Gestão; Governança com Responsabilidade Social e Ambiental (ESG); Globalização; e Gosto pela Mudança.
O empresário destacou: “Começamos com Gente, pois o CIESP, a FIESP e nossas empresas são feitas por pessoas. Estamos preocupados com os colaboradores e os empregadores. Todos nós precisamos de educação continuada e capacitação permanente para poder encarar as profundas transformações da indústria, do mercado e da estrutura do trabalho. Daí a importância do Sesi-SP e do Senai-SP”.
Outra missão relevante do CIESP é ajudar as indústrias a incorporarem o conceito de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança). “A aderência a essas práticas de responsabilidade socioambiental e boa gestão é cada vez mais decisiva para as empresas atraírem investimentos, responderem aos anseios dos consumidores e garantirem a perenidade de seus negócios”, enfatizou Cervone.
“Também entendemos ser uma atribuição do CIESP contribuir para que as indústrias paulistas participem de modo mais ativo do mercado internacional. Para isso, precisam ampliar sua produtividade e competitividade, fundamentais para sua inserção mais eficaz nas redes globais de abastecimento”, observou o empresário.
Cervone ponderou que as mudanças em curso são irreversíveis e estão sendo antecipadas pela pandemia da Covid-19. “Assim, o CIESP, detentor da maior rede de representatividade do setor no Ocidente, com mais de sete mil associados, tem responsabilidades de ser o catalizador dessas transformações e o centro de interação, troca de conhecimentos e união de esforços dos industriais paulistas para fazermos frente a todos esses desafios”.
O vice-presidente da FIESP/CIESP relatou ter participado, há duas semanas, de reunião virtual do B20, o braço privado do G20. “Além de representantes das entidades empresariais, estavam membros de governos dos Estados Unidos, nações da União Europeia e asiáticas”, relatou, revelando: “É consensual o pensamento de que o mundo pós-pandemia precisará muito da indústria, que é o setor mais gerador de tecnologia e produtos essenciais para a proteção das pessoas, desenvolvedora de equipamentos de proteção, saúde e medicamentos, geradora de grande volume de empregos, numerosos deles qualificados, e centro de pesquisa e desenvolvimento”.
No plano latino-americano, uma das questões a serem encaradas é a redução da dependência de bens e produtos de outros países, como a China e nações ricas, cujas consequências ficaram mais evidentes na pandemia. “Para isso, a indústria também será crucial, focando sua produção para atender de modo mais amplo à demanda de nosso país e de nosso continente”, enfatizou.
Assim, o setor precisa estar preparado para tais desafios, frisou Cervone, reportando outro preceito consensual do B20: união será decisiva para o sucesso no cumprimento desses objetivos. “Se é assim no plano internacional, mais ainda no cenário das nossas entidades de classe, ou seja, o CIESP e a FIESP. Felizmente, as bases empresariais paulistas já demonstravam essa percepção, ao manifestarem, desde o início, seu desejo praticamente unânime de que cada uma das casas tivesse um presidente, mas que ambas se mantivessem unidas, coesas e sinérgicas”, ressaltou.