A moda com propósito sustentável e social conectou dois estilistas : Kevin Germanier e Gustavo Silvestre, que se uniram em uma collab ,que será apresentada na Paris Fashion Week, hoje, dia 3 de outubro, às 13h30min (horário de Brasília), no Palais de Tokyo, e também terá transmissão na plataforma digital da organização do evento.
O estilista Kevin Germanier , a partir de miçangas, tecidos, plumas e outro itens descartados pela indústria têxtil, constrói peças luxuosas, divertidas, alegres, que exalam criatividade e originalidade. Sua marca homônima foi lançada em 2018, mas ele já fez parcerias importantes com grandes marcas, como Christian Louboutin e Swarovski, e conquistou famosas. Entre as stars que já vestiram suas criações estão: Lady Gaga, Björk, Taylor Swift, Kristen Stewart, Ivete Sangalo e Sabrina Sato.
A parceria contou com a participação de algumas alunas trans e refugiadas do Ponto Firme . São 20 peças feitas em crochê com os fios Susi, Liza, Barroco e Verano, todos da marca têxtil Circulo S/A, parceira de longa data de diversos projetos de Gustavo Silvestre .”A nossa aproximação aconteceu em uma visita que Kevin fez na escola Ponto Firme ,um desses espaços que eles se interessaram e escolheram para visitar e nossa identificação foi imediata.” Desde então, estreitamos o relacionamento. Ele ficou encantado com o nosso trabalho, principalmente a sinergia com o dele, e nos convidou para uma collab em esta próxima coleção que será apresentada hoje na Paris Fashion Week”, revela.
Gustavo Silvestre, já vestiu também algumas celebridades, como Sabrina Sato, Pabllo Vittar, Anitta e Bruna Marquezine. “. O uso do crochê , tem como objetivo levar a brasilidade do trabalho manual aliada com a qualidade dos fios que foram escolhidos com uma cartela de cores vibrantes. O meu trabalho como estilista e designer, e também junto ao Ponto Firme, tem um forte compromisso com a sustentabilidade e inovação no uso de materiais. Acredito na ressignificação dos produtos, ou seja, dar um novo propósito a um material já utilizado. Acreditamos em novas formas de apresentar materiais descartados e também na capacidade do trabalho manual de reintegrar pessoas na sociedade de forma digna”, finaliza