Os empresários irmãos Juan Gabriel, Diretor Geral e Lúcia Quesada,Gerente Geral de Hotéis, leia-se : HidalgoCorp, que incluiu Hidalgo Tours, Palácio de Sal, Jardines de Uyuni, Jardines de Mallku Cueva, rede hoteleira de sucesso em Potosí, na Bolivia , estão vislumbrando novas possibilidades, novos desafios e novas oportunidades.
Os executivos com um investimento próprio de 40 milhões de dólares, sendo uma parte de empréstimo bancário, pretendem de 05 a 07 anos, ter 12 hotéis em toda a Bolívia. “Serão hotéis boutique, 05 estrelas, com conceito diferente, em regiões distintas, focado em cada uma destas regiões. Nós queremos ser a 1ª e única cadeia gastronômica da Bolívia. O nome da cadeia ainda estamos vendo, talvez Jardines, como já temos, Estamos pensando “ afirmou Juan
“ Toda a gastronomia continuará como a nossa marca Tika , que já é um sucesso. Estamos apostando no mercado brasileiro por ser perto, pois estamos de 2h30, a 3 horas de voo do Brasil. Muitos viajam a São Pedro de Atacama, que está muito próximo. Sabemos que temos um grande potencial. Somos um destino natural , e estamos seguros que nosso destino irá encantar o brasileiro. Estamos abertos para recebê-los “ disse
Para viabilizar já estão com voos privados com a AeroEste, porque uma das principais limitações para chegar a Uyuni são os voos. “Antes da Pandemia tínhamos 7 voos diários.Agora não temos mais, daí os voos privados. “ confirmou Juan
Ainda segundo o executivo “Na cadeia que vamos abrir, em cada hotel o foco será especificamente a hotelaria de cada cidade. No tema turismo, iremos seguir centrando no luxo, serviços privados, etc Temos na nossa corporação Hidalgo , uma família, formada de empregados fiéis e competentes Somos a única empresa na Bolivia, que na pandemia não despediu ninguém, embora ficássemos 8 meses fechados. Foi difícil, não poderíamos deixá-los desempregados . Eles voltaram mais comprometidos que antes. A empresa só ganhou. É por isto que a qualidade de nossos serviços impressiona nossos clientes Acreditamos no potencial da Bolívia, acreditamos em um mundo próspero e possível e acreditamos no poder transformador de ter grandes sonhos, objetivos claros e ações organizadas.”
Ainda segundo Juan a ideia é fazer uma reformulação nos hotéis da corporação focando no luxo. “Nossa expectativa é converter o Palácio de Sal em um 5 estrelas e de Malku Cueva também. Vamos focar em toda a região no turismo de luxo, por isto estamos fazendo voos privados, com carros de luxo e ainda vamos montar, a cada dia uma cidade artística dentro do Salar, para que as fotos tiradas, pelos nossos turistas não sejam as mesmas . Acabamos de fazer um complexo turístico, igual ao que tinha antigamente e foi perdido, mostrando a nossa tradição boliviana” concluiu
Para Lúcia “Somos uma equipe engrenada, conjunta, para podermos brindar a qualidade de serviços aos nossos visitantes, tanto na hotelaria como nos tours, para que nossos turistas tenham uma experiência inolvidável do nosso pais. Nossa estrutura hoteleira esta em sítios específicos , se você quiser ficar em um circuito de 3 dias , podendo ficar um pouco em cada hotel .O Palácio de Sal, o 1º do mundo construído em sal, que está a 25 km do centro de Uyuni, custa de 150 a 180 dólares a diária, dependendo da quarto.O Jardines de Uyuni , que fica em local mais habitado da região, custa entre 60 e 80 dólares e Malku Cueva, para quem quer conhecer Laguna Dourada e Laguna Verde e arredores , porque estes destinos são muito distantes, é um hotel de passagem, encravado em uma rocha, pequeno, só tem 12 quartos , porém tem qualidade de serviço, em pleno deserto, custa de 120 a 150 dólares “explicou
“Com a pós-pandemia, devemos esperar que o turismo volte a se nivelar. Ficamos fechados oito meses nos três hotéis. Antes da Covid 19, nossos visitantes eram 100% estrangeiros. Muitos asiáticos, europeus, brasileiros, que entravam por São Pedro de Atacama, no Chile. Queremos nos aprofundar no mercado brasileiro, que é um mercado potencial. Queremos atrai-los para cá, e colocar a Bolívia na moda, pois tem muitos atrativos naturais , como Atacama, que é um destino de luxo. Antes da pandemia, 80 % eram brasileiros, por isto dizemos que o Brasil é um mercado muito potencial. Estamos em um lugar estratégico : Chile, Bolivia e Argentina. Tínhamos um pacote que era Três países e um destino. Agora a fronteira por terra está fechada, só temos acesso por aéreo, e uma vez que as fronteiras sejam abertas, vamos retomar este pacote. Hoje, nosso governo está mais focado na pandemia, esperamos que a situação melhore, para que ele nos ajude a divulgar nosso país. O atual governador de Potosi tem novas estratégias para nos ajudar a divulgar o Salar, o maior deserto de sal no mundo de 12 mil m2. Estamos esperando!” concluiu a executiva