Christopher L. Thompson , presidente e CEO da Brand USA disse no IPW 2016, em New Orleans, que a entidade contribuiu para levar mais de três milhões de turistas internacionais aos Estados Unidos nos últimos três anos, que deixaram no país mais de US$ 9,5 bilhões em gastos adicionais, o que injetou mais de US$ 21 bilhões na economia local, além de gerarem aproximadamente US$ 900 milhões em taxas federais, estatais e locais, e mais de 50 mil empregos a cada ano.
“Tudo o que nós cumprimos foi resultado do apoio de nossos parceiros, aliado aos nossos coordenados programas globais de marketing” Segundo ele, liquidar dos Estados Unidos não vai resolver o problema da força do dólar americano em diversos mercados, o que tem causado queda na ida de visitantes internacionais para o país. “Em tempos de dólar forte combinado com nossa recuperação econômica e o lento crescimento dos mercados emergentes, não há momento mais propício para impactar o mercado do destino”, afirmou
A meta, é chegar aos 100 milhões de turistas internacionais nos Estados Unidos até 2021. definida pelo presidente Obama, vai necessitar um crescimento de 4,8% ao ano (em 2014 esse índice estava em 4,2%, mas os números de 2015 fizeram a meta ficar mais difícil.
O Brasil caiu da 5º para a 7ª posição no ranking top ten de visitantes internacionais nos EUA, segundo aponta a pesquisa divulgada pelo National Travel and Tourism Office (NATO), instituição de estudos turísticos do Departamento de Comércio dos EUA. Após mais de uma década de crescimento ininterrupto, a ida de brasileiros caiu 2% em 2015, totalizando 2,2 milhões de visitas em 2015. Canadá, México e Reino Unido lideram o ranking respectivamente.Em compensação o Brasil teve um crescimento de 1% no total de gastos nos EUA atingindo US$ 13,6 bilhões, na quinta posição (China, Canadá e México lideram o top ten de gastos).
Segundo dados divulgados pelo National Travel and Tourism Office do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, em janeiro de 2016, os Estados Unidos recebeu 5,5 milhões de visitantes internacionais, incremento de 1% sobre o primeiro mês de 2015. No Top 10, são destaques os crescimentos da China (35%), Reino Unido (12% e Coreia do Sul (13%), além da entrada da Índia no Top 10, com 17% de incremento. Mas também sobressaem os resultados negativos do Canadá (queda de 13%) e do Brasil (mergulho de 22%). O México, maior emissor para o país em janeiro deste ano, enviou 1,5 milhões de visitantes, recorde desse mercado, com aumento de 3%.
Regionalmente o maior crescimento ficou com a América Central (23%), seguida da Ásia (16%), Caribe e Oceania (9%) e Europa (7%). As visitas de mercados de longa distância (overseas) cresceram 8% e chegaram a 2,6 milhões, ou 48% do total.