Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) considera positiva, mas ainda limitada, a redução parcial das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Embora represente um avanço inicial, persistem dúvidas relevantes entre exportadores mineiros sobre a manutenção da sobretaxa de 40%, o que continua afetando a competitividade de setores como carnes e café, essenciais para a competitividade da indústria mineira.

Flavio Roscoe foto Tânia Müller

A Federação reforça que a medida não esclarece integralmente o alcance da revisão tarifária, e que seu impacto prático permanece incerto, sobretudo para produtos em que o Brasil é fornecedor essencial ao mercado americano.

O  presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, afirma que “é um passo importante, mas ainda insuficiente. A decisão mostra disposição ao diálogo, porém é necessário avançar mais para remover todas as barreiras adicionais e restabelecer condições adequadas de competitividade para a indústria mineira”.

A FIEMG continuará acompanhando o tema e defendendo esforços contínuos de negociação entre os dois países.