A Iguatemi S.A. [B3: IGTI11], uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e três torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365, atingiu R$ 3,3 bilhões de vendas totais no 1T22, crescimento de 77,2% em relação a 1T21 e 14,8% acima do 1T19. Reflexo do avanço na retomada das atividades do varejo, a companhia apresenta fortes indicadores nos primeiros meses do ano, com sólida recuperação de desempenho. A Receita Líquida, por sua vez, atingiu R$ 228,4 milhões no 1T22, 34,3% acima do 1T21 e +31,6% versus 1T19.
Seguindo a base de comparação do período do primeiro trimestre de 2019 (pré-pandemia), as vendas mesmas lojas (SSS) e as vendas mesmas áreas (SAS) também tiveram destaque e cresceram, respectivamente, 14,6%, e 14,8%. Os segmentos que mais cresceram em vendas e, consequentemente, impulsionaram esses números, foram Moda, Calçados, Artigos de Couro, Artigos Diversos (+31,6% versus 1T19), Saúde & Beleza e Joalherias (20,5% versus 1T19).
“Além da maior flexibilização e retomada da agenda de eventos, com a contínua melhora da performance de vendas do nosso portfólio e retomada pujante das operações, seguimos com a retirada dos descontos concedidos lá atrás, impactando diretamente no crescimento do Aluguel mesmas lojas (SSR), que atingiu no trimestre a marca de 48,7% versus o 1T19. O mais interessante é que, somado a isso, vimos evolução em outras frentes do negócio também, inclusive em nossa taxa de ocupação, que subiu 0,7p.p em relação ao 4T21. Continuamos acreditando na forte retomada econômica e do varejo e estamos otimistas com os próximos meses”, afirma Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.
Os aluguéis mesmas áreas (SAR) cresceram 34,8% no 1T22 versus o 1T19. Durante o mesmo período, o EBITDA ficou em R$ 147,8 milhões, um aumento 19,7% versus 1T19, com margem EBITDA de 64,7% – excluindo o efeito da linearização, o indicador consolidado atingiu R$ 148,5 milhões no 1T22, um aumento de 107,5% versus 1T21 (+20,2% versus 1T19). O FFO atingiu R$ 22,3 milhões no 1T22, 71% abaixo do 1T21 (-71,9% versus 1T19), excluindo o efeito da não caixa na variação do preço da Infracommerce o FFO foi de R$ 79.6 milhões no 1T22.
Considerando apenas os resultados dos Shoppings, a Iguatemi teve um aumento de 42,8%, em relação ao mesmo período de 2019, na Receita Bruta de Aluguel do trimestre (Aluguel Mínimo + Overage + Locação Temporária), atingindo R$ 198,3 milhões.
O Prejuízo Líquido da companhia atingiu R$ 16,4 milhões no 1T22, uma queda de 141,1% versus 1T21 ( -134% vs 1T19). Ao excluir o efeito da variação do preço da ação da Infracommerce, o resultado foi um Lucro Líquido de R$ 40,9 milhões no 1T22, 3,1% acima do 1T21. Considerando a Dívida Total Iguatemi Empresa de Shopping Centers (antiga IGTA3), o trimestre foi encerrado em R$ 3,250 bilhões, 1,5% abaixo do 4T21. A Disponibilidade de Caixa está em R$ 1,752 bilhões, queda de 4,8% comparado aos três meses anteriores, levando a uma Dívida Líquida de R$ 1,453 bilhão e um múltiplo Dívida Líquida/EBITDA de 2,43x, uma queda de 0,14 versus o 4T21.
O primeiro trimestre de 2022 também foi marcado por importantes acontecimentos de reestruturação da companhia. Dando sequência ao plano de sucessão, como parte do processo de evolução da governança corporativa da Iguatemi, aprovado no final de 2021, Cristina Betts, que atuava como co-CEO desde outubro de 2021, assumiu como CEO da Iguatemi S.A em janeiro. Nesse período, visando aumentar a liquidez Unit (IGTI11), em 31 de janeiro foi fechada ainda a 2ª janela de conversão de ações da IGTI3 em IGTI11, que junto a primeira, trouxeram uma conversão de aproximadamente 4,4% do capital social da companhia.
Focada na expansão sustentável e qualificada de seus negócios, a Iguatemi S.A realizou importantes movimentos a fim de reforçar sua estratégia omnichannel. Em março, a rede adquiriu 23,08% da Etiqueta Única, maior e-commerce do Brasil que intermedia a venda e artigos second hand de luxo no país, por meio de uma transação avaliada em R$ 27 milhões que garante à Iguatemi uma opção de compra para se tornar controlador da operação nos próximos três anos.
O e-commerce Iguatemi 365 manteve sua resiliente expansão no 1º trimestre de 2022, com um aumento de 27% no tráfego versus o 1T21. A expansão de vendas para cidades que não possuem presença de shoppings Iguatemi também foram destaque, de modo que o GMV dessas regiões representou 49% do total de GMV no 1T22, vs 38% no 1T21.
“Estamos comprometidos com a experiência phygital de nossos clientes. Neste primeiro trimestre, revitalizamos o layout do site, que trouxe uma melhora em nossa taxa de conversão, automatizamos o canal de contato pelo nosso site e reduzimos nosso prazo de entrega em 22% versus o prazo praticado no 1T21. Seguimos evoluindo e acreditamos que o lançamento do aplicativo no próximo trimestre irá reforçar ainda mais este braço da companhia”, comenta o executivo.
A atualização do mix de lojas e no entorno dos shoppings, somadas ao investimento no digital que oferece uma plataforma 24/7 para os clientes, são pilares fundamentais da estratégia da companhia, que continua otimista para a recuperação na economia em 2022, com portfólio robusto e de alta qualidade e numa posição privilegiada para se beneficiar desse crescimento