Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), dados coletados pela KPMG em 2020, a indústria produziu 757 mil toneladas de chocolates, um leve crescimento de 0,05% em relação a 2019, revelando uma estabilidade do setor. Os dados são fonte. Ao todo, em 2020, o Brasil exportou chocolates para 145 países, sendo os principais destinos Argentina, Paraguai e Uruguai. Vale ressaltar que foram 29,6 mil toneladas exportadas, um saldo 3,7% maior que o ano de 2019, que corresponde a um valor de US﹩100,6 milhões. Já para importações, esse volume foi de 16 mil toneladas, representando um valor de US﹩114,2 milhões.
Para Ubiracy Fonsêca, presidente da entidade,”A indústria brasileira de chocolates tem um potencial significativo para crescer no mercado externo de maneira sustentável e responsável. Apenas em 2020, os produtos nacionais estiveram presentes em 145 países. Esse resultado, em ano de pandemia, é muito positivo e reforça a consolidação das indústrias que oferecem produtos de qualidade e estão em constante inovação”, afirma
A pandemia iniciou ano passado quando os pontos de venda já estavam abastecidos com os produtos de Páscoa. Ainda assim, as indústrias conseguiram contornar a situação focando em ampliar as opções de acesso ao produto, de forma responsável, para que o consumidor pudesse escolher o canal mais seguro para a compra.
Recentemente, com novas medidas mais restritivas e fase vermelha em algumas regiões do País, parte do comércio acabou fechando. Para Páscoa deste ano, as indústrias conseguiram desenvolver cenários dentro das restrições causadas pela Covid-19 e mais investimentos foram feitos nos canais de venda on-line, marketplaces, aplicativos de entrega, WhatsApp, parcerias com varejo, entre outros, sempre focando atender os consumidores de forma flexível e segura. Além disso, as indústrias estão sempre procurando trazer novidades e inovações para seus consumidores, acompanhando muito de perto a evolução do perfil do público-alvo para atender suas preferências e necessidades.
Em 2020 foram produzidas cerca de 8,5 mil toneladas de ovos e produtos de Páscoa. Os números de 2021 ainda não estão consolidados, uma vez que as indústrias seguem em processo de produção. Para este ano, para atender à demanda do período da Páscoa, o setor prevê 11.665 contratações temporárias de profissionais que atuarão nas linhas de produção ou nos pontos de venda. O número representa um crescimento de 4,8% em relação ao total de contratações do ano passado, segundo levantamento da Abicab. Além disso, de acordo com a Entidade, os associados estão trazendo para o mercado 95 lançamentos em 2021.
Para Ubiracy Fonsêca, as empresas estão buscando apresentar um portfólio que atenda a diferentes perfis de consumidores. “O setor se adequou ao novo comportamento de compra e às necessidades do consumidor. Com isso, as indústrias passaram a planejar um portfólio de produtos com opções desde acessíveis até premium, estando presentes em diferentes momentos de consumo”, ressalta.
“A Páscoa é uma data presenteável, portanto, as empresas costumam, além de investir no desenvolvimento de Ovos de Páscoa, também trazer novidades em outros formatos para o consumidor, que acaba montando seu mix de compras”, completa Fonsêca.