Os efeitos da pandemia foram sentidos em praticamente todos os setores da economia, fazendo com que um número elevado de empresas tivesse que optar por novas alternativas de contratos e mesmo de visão empreendedora. Boa parte delas optou pela contratação de serviços terceirizados, uma opção que vem ganhando cada vez mais espaço, inclusive nas pequenas e médias empresas.
Segundo dados da Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise COVID-19, conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), 56% das pequenas empresas sofreram impacto devido à pandemia e tiveram que rever as alternativas de contratação e vínculo de trabalho. Para esse segmento, a contratação de mão de obra terceirizada se tornou uma opção, tendo em vista a maior facilidade em contar com especialistas sem a necessidade de investimento de tempo em treinamento. Para as pequenas e médias empresas, toda economia de tempo e dinheiro é valiosa, principalmente para que os empreendedores possam ampliar a visão para o atual momento de retomada.
A terceirização deixou de estar concentrada nos serviços de facilities (como os de portaria, limpeza e segurança), passando a fazer parte da realidade das áreas estratégicas das empresas. Exemplo disso é que a procura por terceirização da gestão financeira das empresas cresceu 358%, segundo um levantamento da plataforma oHub, entre o terceiro trimestre de 2019 e o de 2020.
A tendência é que o quadro se mantenha em alta, já que, durante o período de retomada, as empresas têm recorrido à terceirização para se estabilizar economicamente sem comprometer de forma considerável as suas finanças. E o uso de tecnologia é mais uma das vias para que o empreendedor mantenha suas operações com maior economia de tempo e dinheiro. “A terceirização é uma realidade, e o uso da tecnologia é uma condição para a manutenção e o crescimento dos negócios. Nesse campo, em que os empreendimentos possuem restrições de pessoal e de recursos, a tecnologia assume um papel importante ao fornecer mecanismos que auxiliam o empresário a administrar com mais eficiência e conquistar sucesso com seu negócio”, analisa João Tosin, CEO da Celero.
O crescimento desse tipo de contratação mostra um desejo de pequenos e médios empresários de otimizar a gestão e tornar mais ágeis e assertivas as decisões sobre a administração e condução financeira dos negócios. “A terceirização de alguns setores de uma empresa desafoga o gestor da área que, na maioria das vezes, é o próprio dono do negócio. Gastando menos tempo com atividades que podem ser delegadas desta forma, ele ganha tempo para redirecionar seus esforços na atividade principal, deixando ações automáticas e analíticas nas mãos de especialistas”, explica João Tosin.
A fintech de Curitiba é criadora de uma ferramenta inovadora de gestão financeira que automatiza processos operacionais e fornece condições para uma melhor execução da rotina financeira de pequenas e médias empresas. Com a chegada do internet banking a ferramenta facilita ainda mais a automatização de processos internos e administrativos da empresa. “A gestão ficou muito mais fácil. E a Celero também passou a atender segmentos que precisam aumentar a integração do meio digital e físico, principalmente, com a digitalização de grandes montantes de processos e documentos”, relata Tosin.
Ainda de acordo com o executivo da Celero, 95% das pequenas e médias empresas brasileiras não utilizam, ainda, ferramentas para gestão, mas principalmente, por desconhecimento. A ferramenta disponibilizada pela fintech possibilita a emissão de cobranças e realização de pagamentos de forma descomplicada, trazendo benefícios que vão desde a melhor condição financeira do negócio, oferecendo subsídios para um planejamento eficaz e baseado em dados, artifícios para um planejamento de crescimento racional a curto, médio e longo prazo. “Uma gestão nesse nível permite mais que a manutenção da viabilidade, a sobrevivência do negócio: visualizar como está o financeiro da empresa é crucial para a ampliação do negócio e para aumentar os rendimentos do empresário”, diz Tosin.