Os países árabes representam 40% das exportações de carne bovina brasileira , segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes – ABIEC,. Com o crescimento das exportações anuais de carnes acima dos 10% ao ano (em 2017, foram 13% e a estimativa para 2018 passa dos 10%) e com 90% dos frigoríficos brasileiros habilitados para fornecer carne Halal – aquela permitida para o consumo dos muçulmanos – é de se imaginar o potencial do mercado externo para a indústria brasileira. Se for levada em conta a exportação de frango e de produtos industrializados, o mercado brasileiro Halal torna-se gigantesco – e até inexplorado, em diversos segmentos. “Estima-se que, em 2020, 1/3 da população mundial será muçulmana. Teremos um público imenso para alcançar”, diz Mohamed Zoghbi, Diretor Executivo da FAMBRAS Halal.

 

Mohamed Zoghbi. foto divulgação

A FAMBRAS Halal é a primeira, mais importante e maior certificadora brasileira Halal. É ela quem certifica para exportação frigoríficos como JBS, Mondelli, Estrela e empresas como Sadia, Nestlé, Piracanjuba, Forno de Minas, Laticínios Quatá, Ferrero, Elegê, Batavo, entre muitas outras (veja a lista completa em www.fambrashalal.com.br). Uma missão composta por seus diretores está, há algumas semanas, no Golfo Pérsico, participando de eventos e reuniões para promover encontros e rodadas de negócios que visam à promoção da carne brasileira e, também, de produtos industrializados.

 

A missão visitou a Gulfood, mais importante feira de produtos alimentícios do Golfo, na qual realizou reuniões com membros de países árabes e do sudeste asiático, com a finalidade de intermediar negócios que abram as portas para as empresas brasileiras. Os profissionais também participram de uma rodada de negócios com representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária da Indonésia e da Malásia, com a finalidade de abrir tais mercados para a carne brasileira.