Com museus fechados e exposições canceladas até segunda ordem, a arte urbana que já vinha ganhando destaque e reconhecimento nos últimos anos, ganha ainda mais importância no momento.
Dois festivais, um na capital paulista e outro em Belo Horizonte, mostram a potência do gênero, que promove arte para todos.
O NaLata, que acontece desde julho no Largo do Batata, em Sampa, e vai até o fim de agosto, está em sua primeira edição e promove a pintura de 09 empenas e dutos de metrô da região por 15 artistas brasileiros.
Já o Cura, que acontece desde 2017 em Belo Horizonte, anunciou a pintura de mais quatro prédios no hipercentro da capital mineira, além de duas instalações na mesma região. Entre eles, estará o maior painel de todas edições do Cura, com dois mil metros quadrados.
A nova edição do festival acontece entre 22 de setembro e 04 de outubro e pela primeira vez a organização promove uma convocatória pública para artistas residentes no Brasil. A intenção é selecionar uma proposta de ocupação de uma das empenas do circuito.
Ao final da edição, o Cura terá entregado 18 obras em empenas, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.