A ALSHOP (Associação Brasileiras de Lojistas de Shopping), neste mês de outubro, para entender como será a performance do varejo no Dia das Crianças, realizou uma pesquisa com consumidores entre os dias 4 e 7 de outubro. Ao todo foram ouvidas 4.100 homens e mulheres, com idade superior a 18 anos, para saber se a expectativa dos lojistas em mais uma data comemorativa. Segundo os dados, 27% dos consumidores não pretendem comprar presentes nesta data comemorativa, enquanto 73% pretendem comprar algo.
Entre os itens mais procurados estão os brinquedos com 49%, seguido de livraria e papelaria com 12%, materiais esportivos com 2%, cosméticos e maquiagem com 2% e alimentos e bebidas, também com 2%. Cerca de 6% dos entrevistados responderam que ainda não sabem qual item comprar para a celebração da data na semana que vem.
Além do número que representa os consumidores que não irão comprar nada, o resultado da pesquisa mostrou a expectativa de tíquete médio de R$ 50 a R$100,00 para 42% dos entrevistados, seguido de 12% que informou que deve desembolsar até R$ 50,00, mais 7% que se dispõem a gastar de R$ 101,00 a R$ 150,00, assim como aqueles que poderão presentear com itens acima de R$200,00.
Em relação a forma de pagamento com opções à vista, cartão de crédito e boleto foi o item mencionado por 42% dos entrevistados. Já 29% deverão parcelar a compra no cartão de crédito ou no carnê de loja e 2% farão o pagamento com ticket restaurante ou algum tipo de vale.
Para finalizar, o e-commerce liderou a pesquisa como plataforma escolhida para a compra dos presentes de 37% dos entrevistados, seguido de 22% que deverão se dirigir até os shoppings para efetuarem uma compra presencial e 10% que escolheram as lojas de rua.
Para o presidente da ALSHOP Nabil Sahyoun, parte dos consumidores deverão migrar para as plataformas online por conta da tendência do mercado mas também pela restrição imposta ao funcionamento dos shoppings em boa parte do país.
Esta será a primeira data do Dia das Crianças sem funcionamento das tradicionais áreas de recreação com parques, atrações eletrônicas, áreas temáticas, mostras e até eventos recreação para crianças. Soma-se a isso o horário reduzido de funcionamento que certamente irá prejudicar o desempenho das vendas. “Temos feito encontros e encaminhamos um ofício ao governo do Estado de São Paulo pedindo aceleração na reabertura das lojas em horário integral o que permite por um lado evitar o desemprego que está em taxas alarmantes e, por outro, beneficiar a economia”, afirma Nabil.
Além disso, em várias regiões do país o contágio da doença está diminuindo significativamente, mesmo após a retomada do comércio. “Entendemos que os dados de baixa no contágio pela COVID-19, uso de leitos inferior a 50% no caso do nosso estado e a reabertura feita de maneira segura até mesmo nas escolas permitiria que o comércio seguindo os rígidos protocolos possa ser reaberto de forma irrestrita tomando uma série de cuidados”, alerta Sahyoun. A entidade seguirá o trabalho para pleitear a ampliação do horário de funcionamento dos shoppings e das áreas de lazer e entretenimento que ajudam a atrair público para