A Chita se faz presente no Salão de Negócios desta edição do Minas Trend Primavera Verão 2020.  Pela primeira vez a Fabril Mascarenas expõe,  mostrando a importância deste tecido tão popular e amado pelos brasileiros.

 

José Luiz Mascarenhas Dalle Neto foto tania muller

Segundo  o executivo José Luiz Mascarenhas Dalle Neto , eles são os únicos a fabricar  este  tecido  no Brasil,  que é feito de algodão com estampas de cores fortes, florais e tramas simples. Cujo nome vem do sânscrito chintz , da Índia medieval.

foto tania muller

A estamparia é feita sobre o morim,  um pano leve e fino de algodão, trazendo cores primárias e secundárias em massas chapadas, que cobrem totalmente a trama , tons vivos , grafite delineando os desenhos , e a predominância de uma cor. As cores intensas servem , não só para embelezar o tecido ,mas também para disfarçar suas irregularidades, como eventuais aberturas e imperfeições.

O tecido conquistou europeus , antes de se popularizar no Brasil. Até o final dos anos 20 , a manufatura têxtil de algodão absorvia 40% do nosso capital e 23% de toda a nossa mão-de-obra empregada em nossa indústria. A estamparia ia a pleno vapor no ano de 1885 e as chitas já eram fabricadas em larga escala em grandes empresas.

Em 1912 surgiu a Companhia Fabril Mascarenhas. assim começou  era uma empresa que não cresceria muito , mas que começaria a produzir a chita nos anos 70 e o chitão na década seguinte , mantendo essa produção em plena atividade até os dias de hoje , sob o comando do neto do coronel Mascarenhas .