Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), salientou que a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos por dois anos, anunciada por Jair Bolsonaro, é importante para a manutenção de empregos e estímulo à economia. Lembrou que o setor foi pioneiro, em 2011, no processo de pagamento da contribuição previdenciária com base em um percentual do faturamento bruto das empresas, juntamente com as áreas de móveis, calçados e software.
O emprego formal é o melhor programa social existente. Nos últimos 12 meses o setor têxtil e de confecção gerou quase 100 mil postos de trabalho formais, mostrando a importância da preservação da medida.
Pimentel disse ter sido positivo o governo reconhecer a importância da desoneração, que contribui para a criação e manutenção de empregos, fator fundamental para a economia brasileira neste momento. Somente a indústria têxtil e de confecção mantém 1,5 milhão de postos de trabalho formais em todo o território nacional. “Não faria sentido, num cenário com mais de 14 milhões de desempregados, onerar os 17 setores de atividade que empregam diretamente mais de 8,5 milhões de pessoas”, ponderou, ressaltando o bom-senso da decisão governamental.