Trilhas para São Paulo,criado em novembro de 2021, é um projeto que visa facilitar a comercialização de produtos oriundos dos seis biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – para o Estado de São Paulo, com enfoque na região Metropolitana. Resultado da parceria entre o Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental e o Instituto – Conexões Sustentáveis -, que juntos vão oferecer uma série de vantagens para aproximar os fabricantes de produtos agroecológicos, feitos de forma artesanal, do mercado paulista.
O Instituto Conexsus é o financiador do projeto e o Instituto Auá é o parceiro técnico e estratégico, que por meio do Armazém Biomas, um empreendimento socioambiental, visa apoiar empreendimentos socioambientais de diversas regiões do Brasil, a entrar no maior mercado do país, por meio da sua expertise em armazenagem, distribuição e comercialização de produtos sustentáveis. Os dois parceiros pretendem atuar nos seguintes eixos: o apoio logístico de armazenamento; a representação e a distribuição; o apoio à comunicação e o Plano Comercial & Capacitação.
Os 13 negócios comunitários selecionados para participar do Trilhas para São Paulo, terão apoio logístico de seus produtos em São Paulo, usufruindo da estrutura de armazenamento do Armazém Biomas, do Auá, que conta com um galpão de 500 m2 e duas câmaras frias, com capacidade para 30 toneladas cada uma. Localizado em Osasco, na Grande São Paulo, num dos principais modais logísticos do estado, junto às principais rodovias paulistas com acesso fácil a capital e ao interior
Para Gabriel Menezes, presidente do Instituto Auá, “o Trilhas para São Paulo é uma excelente oportunidade de expansão do trabalho que o Instituto já realiza com os produtores artesanais do Bioma Mata Atlântica, alcançando agora os demais biomas brasileiros, a abertura de novos canais de vendas para os produtos da sociobiodiversidade brasileira, fortalecendo as organizações integrantes da Iniciativa proporcionando aos consumidores o acesso a alimentos saudáveis, sustentáveis e de origem”.
No que se refere a comercialização, o time do Armazém Biomas tem trabalhado com foco na prospecção junto a diferentes segmentos de mercado que estejam alinhados ao mix de produtos dos negócios comunitários representados. Além disso, também tem fortalecido os canais com os parceiros que já comercializam os produtos sustentáveis do portfólio do Auá, como o Instituto Baru, Urban Farm, Instituto Nós da Terra e outros.
O Auá mantém equipe de campo que busca abrir espaço para a venda junto a hotéis, bares, padarias, empórios e redes de produtos saudáveis e orgânicos, assim como no Instituto Bauru, na Urban Farm e no Instituto Nós da Terra, que já são parceiros do Instituto.
Ações de marketing e de comunicação também estão previstas e incluem ampla divulgação, seja por materiais de comunicação impressos, ações de assessoria de imprensa a lives, separadas por biomas, oferecendo assim mais tempo para que cada negócio comunitário produtor possa destacar seus artigos e diferenciais de forma mais ampla. Isso, considerando que inicialmente a ideia era reunir 10 negócios comunitários, mas o projeto foi tão bem recebido que, mesmo sendo totalmente novo, recebeu a adesão imediata de 13: Coopcerrado de Goiás; Coopercuc, Coopfesba, Coperife e Coopaita, da Bahia; Concentra, Coopemapi e Fecafes, de Minas Gerais; Ecoserra de Santa Catarina, Coperav e Cecafes, ambas do Rio Grande do Sul; Amoreri do Pará; Coobec de Sergipe.
Para os selecionados esta é uma excelente possibilidade de se apresentar ao mercado paulista. Por outro lado, esses negócios comunitários trazem itens diferenciados, muitos, inclusive, não são conhecidos do grande público e também itens conhecidos como arroz orgânico, feijão orgânico, suco de laranja orgânico e etc.