O segundo dia de DFB Festival 2018 o maior encontro de moda autoral da América Latina , continuou movimentado. Cláudio Silveira, idealizador do evento estacou a importância da multidisciplinaridade do festival, que promove a união entre todos os setores da sociedade e da economia circular e criativa, abrindo espaço para as mais diversas formas de criação e expressão e, a cada ano, projetando ainda mais novos talentos.

Claudio Silveira, diretor e criador do DFB foto Tânia Müller
O casal e diretores do evento, Claudio e Helena Silveira, receberam convidados ilustres como Onélia Leite, primeira dama do estado; Kelly Whitehurst, presidente do Sinditêxtil; Rafael Cervone Netto , da Fiesp/ Ciesp e presidente da Technotex Ltda. e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), e Thyane Dantas, idealizadora do projeto New Faces, que revelou talentos descobertos em seletivas no interior do Ceará para estrearem como modelos nas passarelas do DFB Festival 2018.

Edna, estilista da Hand Lace foto Tânia Müller

Hande Lace foto Tânia Müller
Abrindo o segundo dia de desfiles, a Hand Lace , marca estreante no Festival, lançou na passarela do DFBeach Club, um olhar sobre a floresta, trazendo o espírito da flora e da fauna selvagem com peças desenvolvidas em handmade, toda feita na moulagen.As peças vão do 34 ao 42. ” Estou muito feliz, espero que seja o primeiro desfile de muitos. “afirmou
Logo em seguida, outra estreante, a paulistana minimalista D-Aura, apresentou a coleção Chemia, trazendo formas fluidas, drapeadas e plissadas que imprimiram o conceito do processo de transformação. Na mesma sala, o estilista André Sampaio marcou sua quarta passagem pelo DFB Festival trazendo uma reflexão sobre a velocidade do tempo, subvertendo códigos conhecidos a partir de uma alfaiataria esperta e adulta.
A dupla formada pelas marcas Elo.Collab e Fábio Caracas trouxe o conceito do upcycling e o debate sobre o empoderamento feminino para o centro das atenções.

Elo foto Tânia Müller

André Sampaio foto Tânia Müller
Outra veterana, a notável estilista Gisela Franck apresentou um trabalho atemporal, marcado pela sutileza dos tecidos de fibras naturais, abrindo espaço para a reflexão sobre o consumo consciente.
Pelo segundo ano consecutivo, a renda renascença de Camila Arraes e sua grife Rendá levou seu delicado trabalho inspirado nas riquezas naturais do Nordeste, traduzindo a valorização regional em peças leves e despojadas.

Camila Arraes foto Tânia Müller
Unindo o design contemporâneo com a matéria prima experimental, Weider Silveiro privilegiou o artesanato em suas peças, apresentando coleções sazonais voltadas para o segmento da moda jovem feminina.
Fechando a segunda noite, o talentoso Iury Costa apresentou a coleção Astúcias, mostrou elementos de altíssima qualidade e requinte, traçando um paralelo entre o moderno e o regional.
No Palco Ceará Sobe o Som, subiram grandes nomes do cenário local e nacional, como Camila Marieta, As Bahias e a Cozinha Mineira e a banda Tome Batom Vermelho, animando o público com shows gratuitos e uma pluralidade de estilos. Já no Palco Moda, a cantora cearense Nayra Costa apresentou-se em pocket shows durante os intervalos entre os desfiles. Por último, o Palco Atlântico Sul contou com a apresentação da Banda
As palestras e oficinas do projeto, tiveram como temática do Universo Masculino com Mario Queiroz, David Lee, o designer Erico Gondim, e a consultora de produtos educacionais do Senac/Ce, Eveline Costa.