Os brasileiros irão ás urnas em todo o país no dia 7 de outubro, em primeiro turno, e no dia 28 de outubro de 2018, para os casos de segundo turno.
E os brasileiros estão bem preocupados com a segurança cibernética desse processo, como revelam os resultados de uma pesquisa conduzida pela Avast, líder global em produtos de segurança digital. O estudo foi realizado em Julho de 2018 e contou com a participação de 1.595 brasileiros, sendo destes 84,39% homens e 15,61% mulheres. Dentre a base de entrevistados, 68,76% possuem nível superior de escolaridade.
Segundo a pesquisa, 79,42% dos brasileiros têm grande interesse nas questões políticas do país, porém, 10,54% dos entrevistados não se manifestaram a respeito e 10,03% deles não estão interessados no assunto. Quando questionados se vão às urnas este ano, 93,54% afirmaram que sim. No entanto, apenas pouco mais da metade (55,37%) disseram que já sabem em quais candidatos vão votar, enquanto 44,63% seguem sem esta definição a poucos meses antes da eleição.
Quando questionados se acreditam que os partidos políticos ou seus candidatos possam ser alvo de cibercriminosos, 96,15% dos entrevistados expressaram preocupação com um sim retumbante. Da mesma forma, com relação à percepção dos entrevistados sobre a influência do vazamento de dados nos resultados das eleições, 94,39% afirmam que isso pode impactar a opinião pública e, consequentemente, os resultados eleitorais.
“As afirmações que os cibercriminosos russos tiveram alguma influência na eleição presidencial dos Estados Unidos, quando constatou-se o vazamento de informações dos candidatos e de suas campanhas, provocaram claramente um alerta entre os brasileiros sobre a influência da filtragem de dados dos candidatos nos resultados do processo eleitoral”, disse André Munhoz, Country Manager da Avast para o Brasil.
A pesquisa da Avast também abordou a confiança dos brasileiros no sistema eletrônico de votação para as eleições de 2018. Quando questionados a respeito, 91,84% dos brasileiros acreditam que esse sistema pode sim ser violado. “Mesmo com uma enorme população, o Brasil tem se destacado pelo uso do seu sistema eletrônico de votação para a coleta e validação de votos de forma ágil, revelando os resultados das eleições poucas horas após o encerramento da votação”, comentou Munhoz. “No entanto, a cada nova eleição, é fundamental assegurar ao público que melhorias contínuas de segurança sejam implementadas no sistema, para garantir que o processo democrático não seja violado”, finalizou. o executivo