Com foco no Dia Mundial da Gastronomia Sustentável, que acontece no  próximo dia 18 de junho, Sylvio Lazzarini , diretor geral do Grupo Varanda , reconhecido como uma das melhores steakhouses do Brasil e  uma das melhores do mundo,  ao lado de Vitoriano Dornas Neto, CEO do Grupo Cara Preta, braço de agronegócio do grupo mineiro A.R.G, receberam no Varanda Faria Lima, convidados  para um debate de Agropecuária Sustentável, seguido de jantar com a Alta Gastronomia da Carne Para Sylvio Lazzarini este foi um evento que queria fazer a muito tempo, para falar sobre a qualidade com certificação  e controle ambiental  no Brasil  e no mundo.

Sylvio Lazzarini foto Tânia Müller

A Cara Preta, dos irmãos José, Rodolfo e Adolfo Géo, empresa 100% brasileira, segue padrões internacionais de qualidade e sustentabilidade, trabalhando com o princípio da economia circular, voltada para reduzir o impacto no aquecimento global, a poluição e o desperdício, com processos de produção que visam a reutilização, compartilhamento, reparo, reforma, remanufatura e reciclagem, que cria um sistema em loop fechado, minimizando a utilização de recursos e a criação de dejetos que resultariam em lixo, poluição ou emissão de carbono.

 

Segundo Vitoriano Dornas Neto “A missão da Cara Preta, é produzir as melhores proteínas de origem animal do mercado mundial com sustentabilidade e com visão de ser a melhor empresa de proteína do mundo. Temos um planejamento estratégico até 2025, e todas as nossas ações estão inteiramente ligadas à nossa missão. Nosso foco é produzir uma proteína de altíssima qualidade com sustentabilidade. As tecnologias que adicionamos ajudam a parte de automação de trato e nutrição, construindo uma carne com alto índice de marmoreio, sabor e maciez”, explicou o CEO

 

As suas  fazendas localizadas em São João da Ponte e Jequitaí, cidades próximas a Montes Claros, no Norte de Minas, são certificadas com o selo de ‘Sustentabilidade Ambiental, Social e Animal’, pela TÜV Rheinland, é  certificada pela Associação Brasileira de Angus, e foi a primeira empresa do Brasil a ter certificação internacional de bem-estar animal Certified Humane – de bovinos e ovinos.

Com o seu modelo de negócio verticalizado de produção de proteínas : bovina ( Angus e Wagyu) ovino (Dorper) e pescado, a empresa  reutiliza a água dos tanques de criação de tilápia na fertirrigação do solo. Além disso, produtos como óleo de peixe e de ovinos, produzidos na graxaria voltam a alimentar as próprias criações do pescado. São cerca  50 toneladas  comercializadas de tilápia por mês.

A novidade é que querem começar a comercializar a  sua pele, considerada de nicho, quando descobrem o  seu conceito de sustentabilidade,   que é três vezes mais resistente que o do boi, e que além de  ser exclusiva (uma não é igual a outra),   conta com ausência de odor, sendo um subproduto de  baixo custo de produção, com alto valor agregado, e que tem tido grande aceitação no mercado de luxo de  vestuário, acessórios e móveis, podendo agregar até 400 %  a mais no valor final peça.

Com relação ao couro bovino,  a Cara Preta foi procurada por uma empresa italiana,  e ainda está  em negociação para fornecer o couro,  produto ainda não comercializado, assim como o da Tilápia pela empresa .