A Mostra de Arte Digital – MAD chega à sua primeira edição apresentando uma seleção de obras exclusivas, criadas pelos artistas especialmente para este projeto. O ponto em comum é que todas exploram o uso de tecnologias aplicadas de forma digital e interativa, ampliando as possibilidades criativas para os artistas, ao mesmo tempo em que trazem para o público novas perspectivas de reflexão e diálogos sobre as mais diversas formas de manifestações artísticas, principalmente a partir do advento das novas tecnologias. Desta forma, a Mostra de Arte Digital convida o espectador a despertar novos olhares sobre o formato de consumo e de interação da arte com os mais variados tipos de expressão.
É inegável que a democratização das tecnologias tem contribuído de forma significativa para ressignificar a relação com todas as áreas. E com a arte não seria diferente. O meio digital se tornou um ambiente propício não apenas para a disseminação de trabalhos, mas também um campo fértil para a criação de obras desenvolvidas por artistas dos mais variados meios. De acordo com as definições, toda manifestação artística criada a partir de meios eletrônicos pode ser considerada arte digital. Desta forma, a Mostra de Arte Digital, promovida pela Cemig, reúne uma série de trabalhos desenvolvidos por artistas contemporâneos, que misturam diferentes linguagens e provocações.
Até o próximo dia 27 de outubro, a Galeria de Arte Cemig recebe uma seleção de 5 obras assinadas por 7 artistas, desenvolvidas com o objetivo de proporcionar ao público a oportunidade de experienciar e interagir de forma imersiva com estes trabalhos, que misturam projeções, música, dança, moda e luzes em movimento. Durante a visita, o público poderá vivenciar, refletir e explorar novas possibilidades de diálogo da arte contemporânea, e suas mais diversas aplicações, que vão desde as versões mais provocativas quanto as contemplativas.
“A contribuição que deixamos com este projeto é de exemplificar que a arte digital é capaz de gerar inúmeras experiências de interação e de contemplação por meio das possibilidades trazidas com deste diálogo entre as mais diversas linguagens artísticas. Cada criador teve a liberdade de desenvolver sua obra de acordo com as temáticas e recursos que gostaria de explorar. Desta forma, apresentamos trabalhos únicos, desenvolvidos especialmente para a mostra”, destaca a produtora e idealizadora Danusa Carvalho.
Além das obras interativas, a Mostra ainda irá apresentar um Ciclo de Palestras envolvendo temas, como tecnologia, inovação e o mercado da arte digital, reunindo artistas, pesquisadores, Vj’s e Dj’s convidados. A programação ainda conta com ações que extrapolam o espaço da galeria, levando intervenções para as ruas da capital mineira. As atividades complementares serão divulgadas no decorrer da mostra.
Dentre os artistas que integram a programação estão: a fotógrafa e artista visual Márcia Charnizon, com a obra Corpo de Baile, uma vídeo instalação que acompanha uma aula de dança e questiona a simbiose do movimento e a conexão dos personagens com a câmera, o espaço e o tempo; Brígida Campbell, com a obra Biophilia, construída através de uma fusão de artesanato digital e de imagens científicas de diferentes épocas, questionando a nossa conexão com a natureza; os artistas Shima e Vamoss, que formam o ShiVa Duo, são os responsáveis pelo Oráculo AI, uma obra que promete surpreender pelo uso da Inteligência Artificial combinado com o Tarot; Paulo Santos apresenta Tubos, uma obra sonora que convida o espectador a interagir com as luzes, as cores e, sobretudo, a música. Por fim, a produtora e artista Danusa Carvalho, fundadora da Casulo Cultura, em parceria com João Corsino, o Joca, desenvolveram a obra Trajetórias, que uma intervenção que busca provocar reflexões sobre os caminhos que tomamos e o processo de aprendizagem por tentativa e erro.
O projeto conta com o patrocínio da Cemig por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e segue até o dia 27 de outubro de 2023, na Galeria Cemig, em Belo Horizonte.