Após cinco meses em cartaz, o público ainda tem alguns dias para visitar a Samsung Rock Exhibition Rita Lee, a mais completa, inédita e imperdível exposição sobre a vida e obra da rainha do rock nacional. Concebida pela dançar Marketing, é apresentada pelo Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial da Cultura, tem naming rights da Samsung, patrocínio da XP, Porto Seguro e apoio da Uninassau.

A exposição fica  em cartaz até 20 de fevereiro no MIS (Museu da Imagem e do Som), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, a exposição conta com um acervo original da artista, repleto de cores, formas e manequins à sua imagem, proporções e semelhança.

Segundo Guilherme Samora, amigo e estudioso da carreira de Rita e diretor artístico da exposição, tudo o que está exposto “é o que todo mundo quer ver”: troféus, instrumentos, figurinos, objetos pessoais que saíram diretamente da casa de Rita para a exposição. As imagens e as tecnologias imersivas dão apoio para o acervo que, de acordo com João Lee, filho da artista e curador da exposição: “Foram 5 anos de trabalho entre resgate e seleção de peças”.

 

A divisão das salas é temática e, em tantos casos, afetiva. O piano de mais de 100 anos que era de Chesa, a mãe de Rita, instrumento com o qual ela teve seu primeiro contato com a música; o encontro e o amor de Rita e Roberto de Carvalho; a repressão da ditadura (Rita é a compositora mais proibida, segundo dados da época) e a prisão; a família; a causa animal e obras de arte da Rita têm destaque.

 

Um detalhe especial – e que leva a exposição a outro nível – é a visita guiada pela própria Rita. Através de QRCodes, os visitantes podem ouvi-la contando sobre as alas, peças, histórias… “Achamos que ia ficar simpático ter minha voz narrando as histórias das peças, me sinto mais íntima do visitante. Não seria exagero dizer que esta exposição vai ser a mais bacana até agora, porque foi pensada para dar alegria às pessoas no meio de tantas tristezas”, diz Rita Lee.