A Iguatemi S.A. [B3: IGTI11], uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, encerra o primeiro trimestre de 2023 com resultados robustos, evoluindo seus principais indicadores operacionais. A empresa registrou recorde em Vendas Totais de R$ 3,9 bilhões no período, um crescimento de 16,8% sobre o 1T22, trimestre que já havia demonstrado performance acima de 2019.
“Um ponto importante e que vale ser destacado, falando sobre o aumento nas vendas, é que ficamos 8,7 p.p. acima do crescimento médio do setor de shopping centers no Brasil nos dois primeiros meses do ano, o que evidencia a força da nossa marca e a qualidade do portfólio da Iguatemi, composto por ativos bem posicionados nos segmentos de renda mais resilientes às adversidades econômicas”, comenta Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A. A Receita Líquida atingiu R$ 270,2 milhões no 1T23, 18,3% acima do 1T22. Excluindo o efeito de linearização, a Receita Líquida chega a R$ 286,5 milhões, +23,0% versus o mesmo período do ano passado.
Neste primeiro trimestre do ano, a companhia qualificou ainda mais seu mix, atingindo crescimento de 15% em vendas mesmas lojas (SSS) e de 16,8% em vendas mesmas áreas (SAS) versus o 1T22. Os segmentos que melhor performaram foram as operações de Alimentação e Serviços, Entretenimento, Outros, registrando, respectivamente, crescimento de 19,6% e 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
A resiliência do crescimento de vendas possibilitou à Iguatemi seguir com a retirada de descontos dos seus lojistas e a correção dos aluguéis acima da inflação na renovação de contratos. Dessa forma, no 1T23 a empresa atingiu o nível mais baixo de descontos desde o mesmo período de 2015. “Estes movimentos são responsáveis pelo crescimento real nos indicadores aluguéis mesma lojas (SSR) e aluguéis mesmas áreas (SAR) que registram aumento de 19,7% e 17,3%, respectivamente, ganho real de 12,3 pontos percentuais (p.p) e de 9,9 p.p. sobre o IGPM. Mais uma vez, os bons números demostram a qualidade do nosso portfólio e nossa capacidade em extrair cada vez mais valor em nossos espaços”, reforça Oliveira.
Mesmo com a sazonalidade do trimestre, a inadimplência líquida atingiu 4,4%, em linha com a média histórica da companhia de 3,6% para o mesmo período do ano. Os empreendimentos da Iguatemi encerraram o 1T23 com uma taxa de ocupação média de 92,7%, indicador dentro do esperado para estes primeiros meses do ano. O custo de ocupação médio foi de 13,2% no 1T23, 0,6 p.p. abaixo do 1T22, se mantendo nos patamares históricos, o que reforça a saúde dos lojistas presentes no portfólio mesmo com os reajustes de aluguel e retirada dos descontos.
Excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações, o EBITDA consolidado atingiu
R$ 198,9 milhões no 1T23 — aumento de 31,1% versus 1T22 — com margem EBITDA de 69,5%. O FFO ajustado foi
de R$ 110,8 milhões, 43,6% acima do 1T22, com margem FFO ajustada de 38,7%. Seguindo a mesma linha, o Lucro Líquido Ajustado atingiu R$ 66,5 milhões no 1T23, 72,7% acima do 1T22, com margem líquida ajustada de 23,2%.
Considerando apenas o Iguatemi 365 e a operação da i-Retail, a companhia apresentou Receita Bruta de R$ 30,2 milhões no trimestre, 16,1% acima do mesmo período do ano passado. A Receita Líquida chegou a R$ 22,4 milhões, aumento de 15,5% sobre o 1T22. Este crescimento reflete a melhora nas vendas das marcas como Polo Ralph Lauren, Balenciaga e Birkenstock da operação da i-Retail, e da melhora operacional do Iguatemi 365, que teve aumento de 80% nos SKUs de moda/fashion, representando 89% do GVM da plataforma no período.
Apostando no adensamento das regiões onde seus empreendimentos estão inseridos, a Iguatemi acaba de anunciar o projeto Casa Figueira, bairro planejado localizado no entorno do shopping Iguatemi Campinas. Com 1 milhão de metros quadrados e VGV (Valor Geral de Venda) estimado de R$ 10 bilhões, o Casa Figueira será construído em Campinas, 5ª região metropolitana mais rica do país e com população de 3,3 milhões de habitantes. Para a Iguatemi, o investimento variará de R$ 70 a R$ 80 milhões e receita projetada de R$ 350 a R$ 400 milhões na venda dos lotes (valor presente em março/2023), assumindo que a última comercialização será em 2038. O projeto é fruto da união das trajetórias de sucesso e credibilidade da companhia e da Fundação FEAC, que são master developers do empreendimento, responsáveis pelo desenvolvimento da infraestrutura, pelo planejamento urbano e imobiliário e pela governança do novo bairro.
Outro destaque é a 2ª edição do Iguatemi Collections, lançado em março. Após o sucesso do ano passado, a nova campanha de gameficação da companhia faz parte da estratégia de fidelização de clientes do programa Iguatemi One e possibilita a troca de pins por produtos exclusivos das marcas europeias Kuhn Rikon (Suíça) e da Nachtmann (Alemanha). A nova edição segue até junho e já registra resultados expressivos: as vendas identificadas na primeira semana da ação registraram crescimento de 58,9% versus a primeira semana da campanha anterior; e a venda identificada do Iguatemi One desse trimestre foi 95,3% maior que o 1T22.
A companhia seguiu avançando sua estratégia de omnicanalidade e focou na melhoria de margem e rentabilidade do Iguatemi 365, marketplace da rede que une a experiência do ambiente físico e digital com a melhor curadoria de marcas nacionais e internacionais do Brasil. Desde o 4T22, a empresa passou a adotar uma nova estratégia de otimização de sellers, buscando garantir um sortimento mais adequado ao nosso posicionamento de um e-commerce focado em moda & lifestyle de luxo, além de aprimorar ainda mais a experiência do usuário. “Com estas ações, já alcançamos melhora de 1,4 p.p. na Receita Líquida/GMV; de 29 p.p. no Ads Cost/GMV; e de 38 p.p. na Margem de Contribuição/GMV”, ressalta Oliveira.
Além disso, em março a companhia levantou R$ 667 milhões em Crédito Imobiliário, com taxas de juros atrativas, ainda relacionado com a aquisição da fatia remanescente de 36% do JK Iguatemi no final de 2022. A nova emissão contribuiu para reduzir o custo médio da dívida da empresa em 3,3 p.p. do CDI no ano e melhorar o prazo médio em 1,3 anos, fazendo frente às amortizações previstas na primeira metade do ano, o que deixa a Iguatemi em uma situação confortável para acessar o mercado somente na segunda metade de 2023.
E para 2023 a companhia mantém sua posição de otimismo. “Fechamos o primeiro trimestre no caminho certo para a entrega do nosso guidance de resultado, atingindo crescimento de 23,7% na receita líquida (resultado shoppings), com margem EBITDA de 78,1% na unidade de shoppings, e crescimento de 15,5% na receita líquida do varejo. No consolidado, entregamos uma margem EBITDA de 66,1% e CAPEX de R$ 37,6milhões”, reforça o CFO. O executivo reitera que a Iguatemi segue bem posicionada, com balanço patrimonial sólido, portfólio qualificado e posicionamento que engloba toda a jornada do cliente. “Vamos seguir investindo na otimização de nossos ativos, com foco no aumento de nossa rentabilidade e geração de caixa, por meio da qualificação de nosso mix, sempre com foco na melhor experiência que a marca tem oferecido durante toda a jornada de seus clientes, seja no ambiente físico ou digital”, destaca Oliveira.