Em evento  realizado no Grand Hyatt, em São Paulo, o Miolo Lote 43 DOVV, se tornou um símbolo nacional, como o melhor vinho tinto brasileiro de 2023. A distinção foi conferida pelo Melhores da Taça, da revista Prazeres da Mesa . “Receber este reconhecimento de quem degusta o vinho brasileiro nos enche de orgulho e nos motiva a seguir na mesma caminhada. Todo vinho que elaboramos não teria razão de ser se não fosse para ser aberto e apreciado”, comemora Adriano Miolo, diretor superintendente da Miolo Wine Group.

 

 

Elaborado a partir das uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, cultivadas no Vale dos Vinhedos e selecionadas manualmente, este vinho é um corte harmônico feito pelo enólogo da família, Adriano Miolo. Com alto poder de guarda, também carrega o selo de Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (DOVV), além de ser vegano. Sua tiragem é de 80 mil garrafas. Criado para homenagear o patriarca da família, o Miolo Lote 43 se tornou emblemático. Sua consistência na qualidade e entrega da única região com Denominação de Origem de vinhos do Brasil tem forte e direta representatividade para o vinho nacional.

 

Toda safra de alta qualidade no Vale entrega este vinho. Tanto é que o rótulo foi lançado nas safras 1999, 2002, 2004, 2005, 2008, 2011, 2012, 2018 e 2020. “Este vinho é a representação da história da família Miolo. Ele simboliza o legado dos imigrantes, passado de geração em geração e que se mantém vivo. Temos muito orgulho de erguer a bandeira do vinho nacional e o Miolo Lote 43 é um ícone brasileiro que carrega todos esses valores consigo”, destaca Adriano Miolo.

 

Impossível falar da Miolo sem falar do Lote 43. A partir deste vinho, a Miolo criou grandes ícones e viveu importantes momentos, transformando a empresa na maior produtora de vinhos finos do país, chegando a mais de 30 países de todos os continentes e acumulando mais de mil premiações internacionais. O caminho para se chegar a este resultado é preciso. A seleção dos cachos é manual e o desengace é total, sem esmagamento. O enchimento do tanque de aço inox é feito por gravidade e o contato com as cascas é mantido para maior aporte polifenólico.

Durante quatro dias é feita a maceração pré-fermentativa a frio. Após, a fermentação alcoólica e maceração acontecem a uma temperatura controlada de 25°C a 30°C, com apropriada gestão da extração polifenólica através de remontagens pigeages e delestages. A maceração pós-fermentativa é de 10 a 15 dias, em média, para maior extração tânica. Após, é feito o descube com adição do vinho prensa ao vinho flor. Depois da fermentação malolática de forma espontânea e completa o vinho segue para barricas de carvalho francês e americano onde amadurece por 12 meses.

foto divulgação Miolo

De cor rubi muito intensa e profunda, tem superior intensidade aromática, com notas frutadas como compota de figo, ameixa-preta, aromas terciários, como cacau, trufa, pimenta-preta e alcaçuz. Apresenta elevada estrutura e bom volume de boca, com taninos redondos que, aliados à adequada acidez gerada pela fruta com excelente maturação, conferem ao seu desfrute um singular frescor e ímpar equilíbrio. A temperatura ideal para degustação é de 16ºC a 18ºC.

 

Harmoniza muito bem com a praticidade da culinária italiana e o requinte da culinária francesa. Pela sua complexidade de aromas e textura macia, pede pratos igualmente sofisticados, com ingredientes nobres. Assados de carnes de caça, o churrasco gaúcho, em especial o espeto de medalhões de picanha, e as carnes com certo teor de doçura, alta maciez e suculência, realçam o seu brilho.

Adoro desde a primeira  safra. Vale a pena conferir!