O destino Argentina, após ter sido escolhido como o melhor estande desta edição pela WTM Latin America ,  localizado  na entrada da exposição,  e chamou  a atenção dos visitantes da feira, também pelas telas de LED gigantes mostrando imagens dos pontos turísticos e culturais do país vizinho,  e um  telão principal que  é um dos ambientes mais ‘instagramaveis’, e recebido pelo Ministro do Turismo e Esportes da Argentina, Matías Lammens, e pelo Secretário Executivo do INPROTUR – Instituto Nacional de Promoção Turística, Ricardo Sosa ,foi o local  de encontro entre os Ministros do Turismo da Argentina, Matías Lammens, e do Brasil, Carlos Brito. Na pauta  os planos de retomada do segmento e as parcerias feitas com companhias aéreas, hotéis e destinos turísticos.

O brasileiro historicamente é um dos que mais viajam para a Argentina. Até março deste ano, mais de 400 mil turistas locais se deslocaram até o país vizinho, o que representa uma recuperação de 25% em relação ao mesmo período na pré-pandemia. Antes da COVID-19, os destinos turísticos argentinos recebiam mais de 1 milhão e meio de brasileiros por ano. ”O Brasil é o principal mercado emissor de turistas para o nosso país e vir para a WTM Latin America é muito importante porque temos grandes expectativas para gerar novos negócios. É um grande desafio recuperar todo o turismo receptivo”, disse Matías Lammens, ministro do Turismo. ”Queremos ter mais voos e não apenas os que chegam a Buenos Aires. Temos o desafio de gerar rotas e conectividade para mais destinos argentinos. Nosso plano estratégico é que o turismo seja um dos motores da recuperação e do desenvolvimento econômico da Argentina, e o turismo brasileiro é decisivo para isso”.

Ministros do Turismo da Argentina, Matías Lammens, e do Brasil, Carlos Brito

O recém-empossado Ministro do Turismo do Brasil, Carlos Brito, quer ampliar a relação entre os países vizinhos no pós-pandemia, principalmente buscando ampliação de voos. O responsável pela pasta brasileira chegou a sugerir uma parceria entre EMBRATUR e o INPROTUR, empresas de promoção dos dois países no exterior.”Adotamos medidas para trazer mais visitantes ao Brasil nessa pandemia e os países vizinhos são importantes para nós. Queremos fazer parceria de promoção entre as duas nações por meio da EMBRATUR e da agência argentina (INPROTUR)”, disse Carlos Brito. ”Acreditamos que até 2023 vamos passar a barreira de receber de sete milhões de turistas internacionais por ano no Brasil”, completou.

 

A Wilderness Patagonia Travel Company  também recebeu o prêmio por sua redução de plástico nos prêmios de turismo responsável concedidos pela organização. ”Receber este prêmio nos dá orgulho pelo esforço de toda a delegação e empresários para continuar a apostar no turismo. Para nós não é apenas um prêmio pelo estande, é um prêmio pelo trabalho que nossa equipe faz e que vamos continuar com um plano exaustivo para 2022”, explicou Ricardo Sosa, diretor da INPROTUR.

Ricardo ainda se encontrou com o CEO da International Association of Cruise Lines (CLIA), Marco Ferraz, para mapear o segmento e ver a situação atual dos navios de cruzeiro para a temporada de altas temperaturas. Seis companhias de cruzeiros já estão planejando seus roteiros entre  Brasil e Argentina para a próxima temporada, entre o período de outubro de 2022 a abril de 2023.

A expectativa, é um aumento de 15% no número de visitantes, principalmente brasileiros, a bordo de navios de grande capacidade. A temporada de cruzeiros  entre os dois países, terá 170 dias ao todo. Na reunião,  confirmaram que o aumento do número de turistas ocorre com base na programação de navios maiores e que estarão trabalhando por mais tempo. ”Isto é um sinal do interesse que existe no nosso país e dos avanços registados na recuperação do turismo receptivo. Deve-se levar em consideração que na pré-pandemia a América do Sul representava apenas 2% de todos os navios de cruzeiro do mundo, portanto temos grande potencial de crescimento”.

”Com a CLIA, temos como meta de trabalho ter 93 novos navios até 2027, onde vamos trabalhar no desenvolvimento de novos destinos, ter navios todo o ano e gerir um maior número de noites de estadia”, explicou Ricardo Sosa, que estava acompanhado pelo Diretor de Promoção, Hernán Vanoli.

A Argentina tem como principal porto para cruzeiros marítimos o de Buenos Aires, mas navios também têm destinos como Rosário e Ushuaia.