Em sua terceira edição, a BLTA – Brazilian Luxury Travel Association reuniu associados em Paraty (RJ) para discutir os caminhos do ESG no turismo de  luxo. O encontro contou com a presença de representantes de 26 dos 69 associados, que, ao longo de quatro dias, discutiram o caminho do turismo de luxo na jornada de ESG.

Acolhido pela Pousada Literária, o grupo de hoteleiros e DMC’s integrou dinâmicas em torno do assunto, com acento para a questão da importância das certificações. Os participantes assistiram palestras que ampliaram a discussão com recortes e visões de entidades institucionais, privadas e jornalísticas.

foto divulgação

“Formamos um grupo que possui um trabalho consistente na área de hospitalidade. Esse encontro é uma possibilidade de extrair visões individuais e transpor para o coletivo”, ressaltou a CEO da BLTA, Camilla Barretto.

“O luxo é indissociável da sustentabilidade. Queremos que qualquer viajante, ao escolher o Brasil como destino, saiba que está defendendo a preservação dos biomas brasileiros”, complementou Pedro Treacher, vice-presidente de Sustentabilidade da BLTA e diretor-geral do grupo OCANTO, que inclui a Pousada Literária e a Fazenda Bananal, ambas em Paraty.

Um dos principais objetivos deste terceiro encontro de ESG é ter um compromisso concreto de que em uma janela de três anos todos os associados tenham uma certificação de lastro e com parâmetros bem estabelecidos e de plena credibilidade para mostrar o processo de forma confiável e legitima e poder materializar o impacto dessas certificações.“A BLTA sempre teve esse pilar da sustentabilidade e o intuito dos encontros é trazer e reverberar conhecimento e partilha de uma forma transparente e generosa. Estabelecemos cinco critérios que vão desde a conscientização a certificações que derivam dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O setor do turismo tem uma responsabilidade muito grande e tem tudo para estar na vanguarda para ser fonte inspiradora e incentivar de forma positiva outros segmentos”, afirmou Camilla Barretto.

 

Os cinco critérios definidos ao final do encontro foram:

1 – Atuação nos três pilares de ESG

2 – Certificação com reconhecimento internacional

3 – Processo não pode ser autocertificável e autorreferente. Auditado.

4 – Recertificação a cada 2 a 3 anos, no máximo.

5 – Todas as certificações que tiverem por base os critérios do GSTC estão automaticamente aceitas pela BLTA. O GSTC (Global Sustainable Tourism Council) estabelece padrões que derivam das ODS criadas pela ONU e funciona como um acreditador de entidades certificadoras.