O Alentejo, além de ser a maior região de Portugal, é também uma das mais bonitas do país. Sua extensão territorial, que vai desde a fronteira com a Espanha até a costa atlântica, apresenta uma variedade de ambientes e paisagens que vão desde a área mais montanhosa da Serra de São Mamede, até praias desertas do sudoeste alentejano, passando por planícies, colinas ondulantes e vinhas a perder de vista.
Neste momento de pós pandemia ,em que o mundo começa a pensar em turismo novamente, as viagens para destinos com população reduzida e natureza abundante, em que os viajantes podem estar ao ar livre, o Alentejo desponta como uma opção ideal.
Uma das maneiras mais interessantes de conhecer a região é sobre duas rodas: há inúmeras possibilidades para os ciclistas e cicloturistas no Alentejo, que é extremamente acessível para pedalar. Confira cinco razões para conhecer este destino em uma bike!
1. Conta com uma rede de estradas secundárias quase sem carros.
Grande parte das estradas nacionais, regionais e municipais do Alentejo são mantidas com dedicação e contam com pouco tráfego, o que as torna ideais para pedalar com tranquilidade e sempre em segurança. Por lá, é normal percorrer grandes distâncias em estradas secundárias sem encontrar nenhum carro.
Esta tranquilidade é perfeita também para apreciar a paisagem, os sons e os aromas característicos das áreas rurais, agrícolas e florestais, de uma forma mais intensa e profunda. Você irá se deslumbrar a cada metro pedalado nestas excelentes estradas, rodeadas de incrível beleza.
2. Pode ser explorada por ciclistas em qualquer nível de experiência.
As planícies sem fim e colinas ondulantes são ótimas para todos os tipos de ciclistas, sejam eles iniciantes ou experientes, uma vez que a topografia do terreno é suave, quase sem variações.
Para um iniciante pedalar na região norte do Alentejo, que é mais montanhosa, basta começar a visita pela bonita e fortificada cidade de Marvão, situada no coração do Parque Natural da Serra de São Mamede. De lá, é possível pedalar todo o Alentejo de norte a sul ou em direção ao litoral sem nunca precisar enfrentar subidas muito longas ou íngremes.
Isso não significa que ciclistas experientes irão ficar entediados: há desafios para quem procura por eles! Uma opção é fazer o percurso contrário, subindo a Serra de São Mamede ou, mais ao sul, a Serra de Ossa.
3.
Há empresas especialistas em roteiros de bicicleta
Se você nunca viajou de bicicleta ou está inseguro, fique tranquilo: o Alentejo
conta com empresas especialistas neste tipo de viagem. A Live Love Ride, por
exemplo, organiza viagens de ciclistas em grupo com direito a guia, em um
roteiro especial, passando por atrações inesquecíveis da região e com um
veículo de apoio, responsável por levar a bagagem dos viajantes e preparado
para auxiliar em caso de necessidade. Além disso, eles também fornecem todo o
equipamento necessário.
4.
É uma região extremamente segura
Portugal está entre os países mais seguros do mundo, e o Alentejo é uma das
regiões mais seguras de Portugal. O destino conta com uma baixa densidade
populacional e uma taxa de criminalidade ainda mais baixa.
As próprias estradas são seguras aos ciclistas, mesmo se não houver ciclovias ou ciclofaixas. Isso porque há pouco tráfego de carros e os motoristas tratam os ciclistas com respeito. Para manter-se em segurança, o ideal é evitar estradas como Itinerários Principais (IP), que conectam as maiores cidades, que contam com mais automóveis circulando e apresentam uma velocidade permitida mais alta. As estradas secundárias são ótimos caminhos alterativos e contam com excelente asfalto.
Para completar, em hotéis e restaurantes alentejanos, os turistas encontram as melhores práticas de higiene, planejadas e postas em prática em conjunto com a autoridade de saúde de Portugal, que permitem uma estadia segura.
5. A tranquilidade reina no Alentejo- a região representa um ideal de paz e tranquilidade. Sua paisagem de horizonte largo e colinas ondulantes dá calma e coloca o turismo em um ritmo sereno.
Essa tranquilidade provoca também uma calmaria interior de forma natural, mesmo para quem mora em grandes metrópoles. O corpo relaxa e integra-se ao ambiente que o rodeia. Esta desaceleração permite desfrutar verdadeiramente o tempo passado na região, saborear a comida e o vinho e apreciar as belas estradas.