A Guanabara , agência de PR e marketing de influência, promoveu uma pesquisa com influenciadores digitais especializados em viagem e turismo para mapear quais são as tendências desse segmento, um dos mais afetados pela pandemia do COVID-19.

 
Os dados mostram que os criadores estão indo muito além dos #TBTs de suas viagens, já que 83% deles estão investindo em conteúdos de outras áreas como entretenimento, bem-estar, moda, beleza, gastronomia, fotografia, empreendedorismo e dicas relacionadas ao cotidiano na quarentena.

  40% conseguiram ampliar o seu número de seguidores e engajamento, enquanto outros 22% mantiveram os números que tinham antes da pandemia. Por outro lado, 77% perderam faturamento, enquanto apenas 23% conseguiram manter ou ampliar os seus ganhos, muitos por conta de contratos de longo prazo firmados antes da pandemia.

32% tem como principal fonte de renda os produtos digitais (e-books, cursos, entre outros), contra 31% de posts patrocinados, 13% de programas de afiliados e 13% de empregos formais em outras áreas.

A maioria (33%) acredita que será possível viajar pelo Brasil em setembro, contra 28% que apostam em outubro, 17% em julho/agosto e 11% em novembro. Já em relação às viagens internacionais, o cenário é menos otimista, já que 67% dos influenciadores acham que só serão viáveis em 2021, enquanto 22% apontam o mês de outubro e 11% setembro.

Entre as tendências pós pandemia estão a importância da consultoria de agências de turismo para garantir viagens mais seguras, intenção de conhecer mais destinos nacionais e o desejo de se conectar mais com a natureza (ecoturismo).

 “O sucesso de hashtags mostra que viajar vai ser uma das prioridades dos consumidores quando a pandemia passar, fortalecendo o protagonismo dos influenciadores e marcas que apostarem no turismo”, explica Diego Sierra, sócio da Agência Guanabara.

“A pandemia também tem sido uma oportunidade para os influenciadores de viagem investirem em novas estratégias, colocando-os no radar de campanhas de marcas de outros segmentos”, comenta Ana Paula Mestieri, sócia da Agência Guanabara.