Que tal fugir das baixas temperaturas do inverno brasileiro e partir rumo ao verão mediterrâneo de Lisboa? Com temperaturas moderadamente altas, que variam de 15ºC a 35ºC, pouquíssima chuva, dias longos com até 15 horas de luz natural e centenas de atrações a céu aberto, não é à toa que a cidade recebe inúmeros turistas especialmente nessa época do ano. Cercada por uma natureza deslumbrante em meio a florestas, parques, gramados, montanhas, praias, rios, incluindo espécies vegetais e animais raras, a capital portuguesa conta com locais únicos e privilegiados que merecem ser visitados.
Segundo a Associação Turismo de Lisboa (ATL), eu tal começar por seus parques e jardins. Seja para caminhar, correr, fazer um piquenique, ler um livro ou, simplesmente, observar, relaxar e respirar ar puro… Espaços verdes não faltam.Confira: o Jardim do Torel, idealizado como o “jardim do amor”; o Jardim Botânico e seus mais de 140 anos de história no cenário tropical urbano; o Jardim da Cerca da Graça, o maior espaço verde de acesso público da zona histórica, com três mirantes; o Jardim da Estrela, situado no coração lisboeta e que conta com um dos melhores circuitos de corrida, além de quiosques e esplanadas; os icônicos Jardins da Gulbenkian e seus espaços escondidos entre árvores, lagos, percursos de pedra, tartarugas e pássaros; os imensos Parque Florestal de Monsanto, cuja dimensão equivale a 900 campos de futebol, e a Quinta das Conchas, com 26 hectares de área total; a Tapada das Necessidades, que serviu de inspiração a Édouard Manet na famosa obra “O Almoço na Relva”; o Jardim Botânico Tropical, um verdadeiro oásis de folhagens e arvoredo com cerca de 600 espécies originárias de vários continentes; o Parque da Bela Vista, sede do “Rock in Rio” e que dispõe de uma excelente pista de corrida; e por fim, entre o Oceanário e o Tejo, o Jardim das Ondas, assim chamado por simular o ritmo do oceano e o movimento das águas.
Perto dali, à margem sul do rio, vale esticar até a Reserva Natural do Estuário do Tejo — a maior zona úmida portuguesa, com áreas consideráveis de lama e de sapal. Ali, diversas aves migratórias encontram abrigo num espetáculo único de beleza e poesia visual. Igualmente imperdível, a cerca de 40 km do centro, está a “Tapada Nacional de Mafra”, um espaço de conservação da biodiversidade e lazer.
O verde vibrante das gramas lisboetas também costuma encantar os praticantes de golfe. Na região, há mais de 20 campos destinados ao esporte, situados em cenários estimulantes junto a serras, com vista para o mar, ou até entre pinhais aromáticos.
E por falar em natureza, as praias não poderiam ficar de fora desse roteiro de veraneio para brasileiros. Com vastas zonas à beira-mar, as opções vão das praias urbanas da Linha de Cascais às multiculturais da Costa da Caparica; bem como das ofertas recônditas e cristalinas da Arrábida às areias misteriosas de Sintra.
Incrementando ainda mais a programação turística, sobressaem os cruzeiros marítimos, também muito procurados nessa época do ano. Com a renovação