Nos últimos anos, a indústria vitivinícola da Inglaterra tem experimentado um crescimento notável, impulsionado principalmente pelas mudanças climáticas favoráveis e por investimentos significativos em tecnologia e expertise, que teve início a partir do final dos anos 1980, com o plantio experimental de variedades da Champagne para a produção de espumantes e com as mudanças climáticas. Desde então, a área de vinhedos e o reconhecimento dos vinhos vêm crescendo consistentemente.

 

Regiões, como Sussex, Kent e Hampshire tem clima temperado marítimo e oferece condições ideais para o cultivo de Chardonnay, Pinot Noir e Bacchus, castas frequentemente usadas pelos ingleses. O que é notoriamente visto pelos excelentes espumantes de classe mundial e para muitos especialistas, chega a serem superiores se comparados a alguns champanhes. Mas, nem só de borbulhas é a produção inglesa, há impecáveis brancos e tintos. No caso dos brancos são frequentemente frescos, frutados e vivos, enquanto os tintos são conhecidos por sua elegância e delicadeza, com notas de frutas vermelhas e especiarias sutis.

 

E como tudo que é bom tem que ser compartilhado, a Zahil lança três joias da terra da Rainha, uma da região de Essex, no leste da Inglaterra e duas da região Sussex. São eles: Redbrook Bacchus, Ridgeview Fitzrovia Rosé e Roebuck Classic Cuvée.

 

Em especial, vale destacar que a região de Essex está emergindo (se comparada a centenas de anos de cultivo de vinho no país), como uma área promissora para a viticultura, com um clima influenciado pela proximidade com o Mar do Norte e o estuário do rio Tâmisa, proporcionando condições climáticas relativamente moderadas e favoráveis para o cultivo de uvas. As vinícolas da região se beneficiam de verões amenos e invernos suaves, o que é adequado para variedades de uva que requerem um clima mais fresco. “Estamos orgulhosos por, de alguma forma, contribuirmos para o avanço de uma região e país. É inquestionável que será uma grande oportunidade de aprendermos e escutarmos sobre os vinhos, não somente nós como importadores e educadores, mas nossos clientes e parceiros”, diz Bernardo Pinto, DipWSET e Diretor Técnico da Zahil.

 

Muitos enólogos e produtores da Inglaterra têm adotado práticas sustentáveis e métodos de produção de baixo impacto ambiental, refletindo a crescente conscientização sobre a importância da agricultura sustentável. Isso inclui o uso de técnicas de viticultura orgânica e biodinâmica, bem como a implementação de tecnologias de conservação de energia e gestão de resíduos. Em especial o produtor Roebuck que é membro fundador da importante certificação “Sustainable Wines of Great Britain (SWGB)”. Comprovando assim o compromisso com um gerenciamento sustentável dos vinhedos, ou seja, um legado para as gerações futuras.

 

Conheça os três dos novos vinhos do portfólio da Zahil:

Redbrook Bacchus (R$ 445,00): Com origem em Essex, esse vinho branco produzido com a uva Bacchus tem a assinatura do renomado e inquieto enólogo Neil Walker, é um vinho leve e destaca-se pela combinação de técnicas de vinificação ecológicas com a paixão pela vinicultura. Oferece um paladar fresco e aromático, repleto de notas de melão, pêra, jasmim e camomila, finalizado com uma textura suave reminiscente do Sauvignon Blanc.

 

Curiosidade: Mister Walker é tão engajado com a missão de ter um olhar para a sustentabilidade que é co-criador da garrafa do Redbrook Bacchus, produzida com 94% de papel reciclado. Mais um exemplo da importância desse tema no mercado de vinhos e certamente, no catálogo da importadora.

 

Ridgeview Fitzrovia Rosé (R$ 1.170,00): da vinícola Ridgeview Wine Estate. Este rosé efervescente de Sussex (região sul inglesa) é o resultado do comprometimento e paixão de Mark e Chris Roberts, produtores que inovaram ao adotar métodos tradicionais de Champagne em solos ingleses. Premiado com 92 pontos pela Decanter, o Ridgeview Fitzrovia Rosé é um espumante de requinte e um verdadeiro estandarte de excelência com seu perfil único que mescla frutas vermelhas e nuances delicadas, entregando complexidade e elegância.

 

Curiosidade: Mark é “Membro da Ordem Britânica”, título conquistado por ter desenvolvido e apoiado os novos produtores locais. E em 2000 quando lançou em parceria com Chris o primeiro espumante, este recebeu o título de “Vinho Inglês do Ano”.