Ken Washington clicado by Tânia Müller
A Ford fez hoje,
em São Paulo, o Seminário
Ford de Tecnologia e Conectividade  que
contou com a participação da imprensa e representantes das mídias sociais do
Brasil e Argentina para avaliar o avanço das inovações no presente e no futuro
dos automóveis.  Presentes ao evento, Ken
Washington, vice-presidente mundial de Pesquisa Avançada da Ford, que veio
especialmente  para o evento, ele comanda
as operações da empresa em Palo Alto, nos Estados Unidos, do CEO do
Brasil Steven Armstrong,  Marcio Alfonso, diretor de Engenharia da Ford
América do Sul,de Celio Galvão gerente de Imprensa da Ford e de outros
executivos da montadora
 
 
 
Celio Galvão gerente
de Imprensa da Ford e o CEO do
Brasil Steven Armstrong  
 
 
Marcio
Alfonso, diretor de Engenharia da Ford América do Sul
O evento também incluiu a
apresentação prévia da futura geração do Focus, que deve chegar ao mercado nos
próximos meses. Com o apoio de recursos de projeção
mapeada, foram destacadas algumas das novas tecnologias que o modelo vai
trazer para o segmento de veículos médios.

 

 
 
 Novo Focus
 

 

 

Steven
Armstrong destacou o papel da inovação nos mais de 100 anos de história da
Ford, que hoje quer ser vista não só como uma empresa automotiva, mas também de
tecnologia. “Estamos trabalhando para antecipar as necessidades e desejos dos
consumidores, especialmente em conectividade, mobilidade e veículos autônomos,
e para tornar essas tecnologias acessíveis para todos, não apenas para os
consumidores de luxo.”

Desafio da mobilidade

Líder global
da área de inovação da Ford, Ken Washington se juntou à empresa recentemente e
tem mais de 20 anos de experiência em pesquisa avançada, grande parte dela
adquirida no Vale do Silício, nos EUA. Segundo ele, o desafio da mobilidade
está associado a quatro grandes tendências mundiais: o avanço da população
urbana, o crescimento da classe média, a sustentabilidade ambiental e as
mudanças de hábitos e prioridades dos consumidores, criando novos modelos de
negócios.

“Vemos um
mundo onde os veículos se comunicam uns com os outros, os motoristas e veículos
se comunicam com a infraestrutura da cidade para evitar congestionamentos e as
pessoas compartilham veículos e múltiplas formas de transporte em seus
deslocamentos diários”, disse Ken Washington.

A inauguração
do Centro de Pesquisa e Inovação em Palo Alto, em 2012, foi um dos passos
significativos para a Ford se envolver na comunidade que está no centro dessas
inovações e para entender as suas oportunidades, criando parcerias com
universidades e empresas de tecnologia.

“O laboratório
de Palo Alto começou com um pequeno escritório, quase uma start-up, e hoje
conta com tecnologia de ponta”, completou o especialista. “Nosso laboratório
digital de imersão tem um simulador de direção 3D com tela curva de 180 graus e
alta definição. Também usamos impressoras 3D e temos especialistas de diversas
áreas, em permanente contato com os demais centros de desenvolvimento da Ford
no mundo.”

Novas tecnologias

Para ilustrar
a evolução da tecnologia automotiva, o evento contou com a apresentação de
quatro equipamentos que serão oferecidos pelo novo Focus, futuro lançamento da
Ford no Brasil: sistema SYNC com AppLink, Assistência de Emergência,
estacionamento automático e frenagem de emergência. A exibição foi feita em um
estúdio com recursos de projeção mapeada, que permitiu visualizar as situações
de uso com imagens 3D.

Segundo Marcio
Alfonso, o sistema SYNC mostra o pioneirismo da Ford em sistemas de
conectividade embarcados, com comandos de voz para operação do celular, rádio e
climatização do veículo, sem a necessidade de tirar as mãos do volante. “Com o
sistema AppLink, o SYNC também passou a acessar aplicativos de smartphones que
abrem várias opções de informação, entretenimento e conveniência, dentro do
conceito de conectividade com segurança.”

A Assistência
de Emergência, já oferecida também em outros modelos da Ford, como Novo Ka, New
Fiesta, EcoSport e Ranger, faz uma ligação automática ao serviço de atendimento
médico de urgência, SAMU, em caso de acidente com acionamento dos airbags ou
corte de combustível.

O
estacionamento automático que será introduzido no Brasil com o novo Focus
funciona com o apoio de sensores e câmera e é capaz de manobrar tanto em vagas
paralelas como perpendiculares, sem que o motorista precise mexer no volante.
Além de tornar a direção mais simples, contribui para pavimentar o caminho do
futuro carro autônomo.

O assistente
de frenagem de emergência é outra tecnologia inovadora voltada para a
segurança. Também conhecido como Active City Stop, ele conta com sensores que
monitoram o tráfego e, ao detectar a possibilidade de uma colisão, reduz a
velocidade e aciona os freios do veículo. Ele opera em velocidades de até 50
km/h e ajuda a evitar acidentes causados por desatenção no trânsito.

Laboratório nas pistas

Reginaldo
Leme, um dos jornalistas de automobilismo mais experientes do Brasil,
acompanhou mais de 650 grandes prêmios e as oito conquistas de títulos mundiais
de pilotos brasileiros na Fórmula 1. Com base nessa experiência, ele falou
sobre a evolução da segurança nos automóveis, para a qual as competições sempre
serviram de laboratório.

“Como exemplo
dessa evolução, basta lembrar que no tempo de Ayrton Senna ainda nem havia
internet. O desenvolvimento do carro dependia quase que exclusivamente da
sensibilidade do piloto. Hoje, a telemetria dá todos os parâmetros do carro em
tempo real”, disse. “Essa e várias outras tecnologias, como os sistemas de
injeção, turbo, freio ABS, controle de tração e paddle shift, são exemplos de
desenvolvimentos feitos para as pistas que depois chegaram aos carros de rua.”

A segurança,
pontuou, foi uma das áreas que mais se beneficiaram dessa parceria. “A
tecnologia está ajudando os motoristas a dirigir de forma mais segura e é
elogiável a atitude da Ford de tornar as novas tecnologias mais acessíveis para
o mercado. A engenharia sempre teve a função de tornar o carro mais equilibrado
e previsível e agora está indo além, fazendo alertas ao motorista e se
antecipando a situações em que pode haver risco.”