A dança sempre teve um papel importantíssimo na música clássica e nas festas das cortes europeias. O maestro João Carlos Martins e a Bachiana Filarmônica SESI-SP darão uma verdadeira aula do assunto no concerto especial A História da Dança, que será realizado no dia 08 de abril (segunda-feira), às 21h, no Teatro Santander, localizado no Complexo Jk Iguatemi. O espetáculo é patrocinado pela EY, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

João Carlos Martins foto divulgação

A noite se inicia com Bransle de la torche, uma das mais de 300 danças instrumentais compostas por Michael Praetorius (1571-1621) que, dançada por casais em uma linha ou círculo, geralmente de mãos dadas, com o tempo foi adotada nos salões aristocráticos europeus.

  1. Bach criou muitas danças que são verdadeiras obras primas e exemplos da forte presença do ritmo em suas composições. Uma dança na qual as notas fluem soltas, deslizando livremente é a Corrente, ou Courante, que dá prosseguimento ao concerto. Como todas as suítes para violoncelo solo de Bach terminam com uma Giga, dança popular em toda a Europa, em andamento bem rápido, Martins apresenta a Suíte nº 3 e, fechando a “participação” de Bach, sua peça mais popular, Badinerie(Brincadeira), final da Suíte nº 2.

No contexto da música da corte, a dança preferida nos salões era o minuet ou minueto, com passos miúdos, grande leveza e evoluções graciosas e a Bachiana executa um dos minuetos mais conhecidos, o do compositor italiano Rodolfo Luigi Boccherini (1743 – 1805).

Contando a História da Música, não poderia faltar a valsa vienense, a rainha das danças de salão, e seu principal compositor, Johan Strauss II, conhecido como “O Rei da Valsa” e o grande responsável pela popularidade da valsa em Viena durante o século XIX, aqui representado pela valsa Vida de Artista. E também o Quebra-Nozes, uma das composições mais conhecidas de Pyotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), com a Valsa das Flores, a mais popular desse balé.

Fechando o panorama da dança, o celebre Bolero de Ravel, uma obra para balé, inspirada em uma dança espanhola e caracterizada por um ritmo repetitivo, um crescendo, feita sob encomenda para a bailarina russa Ida Rubinstein, amiga e mecenas de Ravel, e rapidamente se tornou um sucesso global.

João Carlos Martins, que voltou a se apresentar ao piano em seus concertos após ganhar suas luvas biônicas, presenteia o público com uma seleção de peças ao instrumento

  Teatro Santander – Complexo JK Iguatemi

Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo (SP)

Ingressos:  Sympla ou diretamente na bilheteria do teatro

Plateia VIP R$100,00

Plateia superior R$ 100,00

Frisa plateia R$ 90,00

Balcão R$39,60

Frisa balcão R$39,60

*Clientes Santander têm 30% de desconto nos ingressos inteiros, limitados a 02 por CPF.

Ingressos Internet (com taxa de conveniência): https://www.sympla.com.br/