A Bayer, divisão da Bayer AG fez hoje no Allianz Parque , em São Paulo, um  evento seguido de debate, em homenagem ao Dia do Homem,  na ocasião, mostrou pesquisa feita em conjunto com a Sociedade Brasileira de Urologia .

Presentes Paulo Pereira, diretor de comunicação da Bayer , que mediou a mesa, a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, Dr. Roni de Carvalho Fernades , presidente da SBU-SP e professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de SP; Dr Carlos Sacomanni , doutor em Urologia da FMUSP e Núcleo de Urologia do AC Camargo e diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia; Dr. Mauricio Wajngarten, professor colaborador do Departamento de cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP e médico assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade da USP; Dra Elaine Frade Costa, professora livre docente da disciplina de Endocrinologiado Hospital das Clínicas da FMUSP, médica supervisora da Divisão de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da FMUSP e Gotardo Calligaris psicanalista e dramaturgo

 

 Os homens  querem manter o vigor sexual com o passar dos anos. No entanto, a maioria deles não busca acompanhamento médico ou sequer já ouviu falar em andropausa, processo natural do organismo masculino, no qual, em muitos casos, há queda na produção de testosterona. É o que aponta a pesquisa inédita .

 

Foram entrevistados 3.200 homens, com mais de 35 anos, em oito cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba) e, apesar da facilidade de acesso à informação disponível atualmente, 57% deles nunca ouviu falar de andropausa ou hipogonadismo e 71% sequer conhece os sintomas do problema que pode ocasionar a tão temida impotência sexual.

 

As visitas ao especialista também são negligenciadas: 51% dos entrevistados nunca consultou um urologista e a falta de tempo é a razão mais apontada por eles (33%), seguida de perto pela ausência de motivos (32%) ou por medo (15%).

 

Quando questionados sobre as razões pelas quais pode ocorrer queda nos níveis de testosterona, a falta de conhecimento persiste. Segundo 30% dos homens ouvidos, o problema está ligado ao excesso de trabalho e estresse do dia a dia e 17% acredita na relação com problemas emocionais e psicológicos. Apenas 15% entende que são as mudanças nos níveis hormonais que podem ocasionar a andropausa. 68% não sabe a diferença entre terapia de reposição hormonal e estimulante sexual.

 

É extremamente importante os homens visitarem um médico regularmente. Muitos sintomas não se manifestam prontamente e podem desencadear doenças mais graves. Dessa forma, há a possibilidade de uma detecção precoce e indicação do devido tratamento, evitando qualquer impacto na qualidade de vida do paciente”, alertou Dr. Carlos Corradi, presidente nacional da Sociedade Brasileira de Urologia.

O mau desempenho na “hora H” afeta a autoestima de 38% dos entrevistados, 33% considera ter o relacionamento com a parceira prejudicado e 16% tem menor qualidade de saúde e bem-estar. No entanto a performance sexual, segundo dados da pesquisa, está muito mais ligada ao receio de não ter ereção (42%) e não ter prazer (25%) do que não satisfazer a companheira (24%).

 

Um dado preocupante da pesquisa é sobre o uso recreativo ou sem prescrição de medicamentos para disfunção erétil: 62% dos entrevistados utilizam essas substâncias por meio da automedicação, recomendada por amigos, na farmácia ou por meio de informações encontradas na internet. É importante ressaltar os riscos da prática da automedicação.

 

A pesquisa revela ainda que 51% dos 3.200 homens entrevistados assumiu ter traído sua companheira/esposa e mostra a sua preocupação com a velhice. Somente 43% dos entrevistados encara a velhice de forma positiva, destacando pontos como ter mais tempo para curtir a família (27%) ou se dedicar a um hobby (16%).

 

“A obesidade e o diabetes somados à hipertensão e ao sedentarismo podem desencadear doenças cardiovasculares entre outros problemas de saúde, afetando a vida sexual dos homens”, afirmou  Dr. Roni de Carvalho Fernandes.