A nutricionista e Chef Simone Valvassori,  é a responsável pela gastronomia  do  restaurante  DaSelva Peixaria Amazônica, a nova empreitada dos empresários Jorge Mojica Aguirre e Yanna Freitas, aberto neste mês de junho, na rua da Consolação,41, em frente à icônica Biblioteca Mário de Andrade, bem no coração de São Paulo.

A chef que é  consultora de negócios na área de alimentação e tecnologia,  e tem  a empresa  Simone Valvassori  Consultoria,   além desta empreitada do restaurante, vai  fazer um laboratório de gastronomia na Itália,  com um roteiro preestabelecido a vários produtores de charcuteria,  a fábrica de aceto balsanico,  e visitas a casas de senhoras que fazem o capelletti tradicional,   antes de participar  desta 43ª edição da  Host Milano, que acontece entre os dias 13 a 17 de outubro,  em Milão. A feira internacional  que ocorre  a cada dois anos, oferece tudo o que é necessário para construir um negócio de sucesso, de matérias-primas a produtos semiacabados, de máquinas a equipamentos, móveis, utensílios de mesa, com um olho firmemente focado em tendências, tecnologias e inovação. “ Na feira,  que frequento a vários anos,  irei ver as tendências  na área de alimentação , os novos equipamentos , tecnologias e inovação para  2023 “disse

Chef Simone Valvassori foto Tânia Müller

Sobre o DaSelva Peixaria Amazônica, a chef disse que tudo começou antes da pandemia.”  Em 2019 me  procuraram por uma indicação,  e explicaram toda esta ideia de trazer  uma dieta amazônica,  que é tão rica. Um dos pedidos foi que o Tambaqui fosse feito   igual ao da churrasqueira na beira do rio, com o mesmo sabor.  Uma culinária de raiz com  acesso a alimentos típicos como o Tambaqui, o Pirarucu, a Farinha de Uarini, o café de Apuí, Açaí do Pará, Geleia de Vitória Régia.  Há 10 anos atrás eu já havia feito uma implantação de  uma central de produção em Belém do Pará. Tenho  know how  de ingredientes de lá.   O que é oferecido aqui no DaSelva, é sim uma cozinha tecnológica, não trabalhamos com fritura,  é  ultra natural  e saudável.  Sabemos que existem os paulistanos são resistentes ao coentro, aí usamos só nas finalizações. O vinagrete, se o cliente quiser, trazemos sem, para ficar mais palatável.. Fomos adequando os sabores, fazendo algumas misturas. O açaí  que lá é mais terroso, introduzimos como sobremesa, bem mais suavizado. Em breve iremos entrar com a tigela de açaí , e já sabemos que algumas pessoas irão pedir açúcar, lá eles comem só com a tapioca. “ explicou

Tambaqui foto Ilana Müller

No restaurante o carro-chefe é a Banda de Tambaqui, (tamanho grande que atende 3 pessoas, R$150,00). Uma receita repleta de sabor e tradição amazônica.  Cuidadosamente preparada, assada até a perfeição para que a carne suculenta do peixe contraste com a pele crocante e com um toque de defumado. O prato, favorito dos amazonenses, é servido com: farinha de mandioca original da Amazônia, banana da terra assada, baião, vinagrete e molho de pimenta murupi com tucupi.

Caipirinha de Taperebá foto Tânia Müller

 

Já na caipirinha de Taperebá (R$ 22), o suco da fruta é espremido, misturado com cachaça Salinas e recebe um toque de xarope de açúcar. Agitado com gelo, é finalizada com laranja caramelizada.

Imperdível. Vale a pena conferir