Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, João
e Maria, João e o Pé de Feijão, Os Três Porquinhos, Peter Pan, Robin Hood e
Rapunzel foram os títulos selecionados para serem impressos seguindo o
conceito de livro inclusivo, da  coleção desenvolvida pela Fundação
Dorina Nowill para cegos  
 
Os exemplares são impressos em braille e fonte
ampliada, possui  relevos nas imagens, além de serem ilustrados de maneira
caprichada e com cores vibrantes. Do jeito que qualquer criança gosta.Há também um CD com a leitura das histórias com versão com e sem
audiodescrição – recurso que transforma as imagens em palavras, aumentando o
acesso das pessoas com deficiência visual a diferentes materiais. Os efeitos
sonoros e lúdicos irão estimular os diferentes sentidos do leitor.
 
“Para a criança com deficiência visual é
muito importante ter um livro destes em suas mãos por ser um dos primeiros
contatos com a leitura, com o universo dos contos de fadas, por trabalhar o
imaginário com a atmosfera lúdica que as historinhas infantis
proporcionam”,
afirma Ana Paula Silva, coordenadora de acesso ao
livro da Fundação Dorina. “É um projeto inédito que vem para
complementar em sala de aula e em outros ambientes sociais, permitindo que a
criança cega ou com baixa visão leia sozinha, com seus amigos e parentes, que
a leitura aconteça de pai para filho, de professor para aluno… É uma
quebra de barreiras e uma forma de incluir por meio dos contos de
fadas”,
completa a profissional. 
 
 Foram produzidas 3 mil unidades da Coleção Clássicos Acessíveis que
chegarão gratuitamente às bibliotecas, escolas públicas e instituições que
atuam com o público com deficiência visual em todo o Brasil. Os kits são
compostos por 10 exemplares (um de cada título) acompanhados por um CD com a
leitura da história em versão com e sem audiodescrição. Em breve os livros
estarão à venda no site da Fundação Dorina e no Dona Dorina Outlet.
 
 Este lançamento faz parte da comemoração dos 69 anos da Fundação
Dorina, comemorado  no último dia 11 de março. A instituição existe para que as pessoas
com deficiência visual tenham suas vidas transformadas e garantir o acesso à
cultura e à informação é uma das vias.