Carne-de-sol, pimenta dedo-de-moça, queijo coalho, cumaru e caju flambado na cachaça branca são as escolhas do premiado chef Rodrigo Oliveira, dos restaurantes Mocotó e Esquina Mocotó, para celebrar os três anos de sucesso da pizzaria Graça di Napolli, em Santana. A casa ganhou prêmio Gula 2015 de melhor pizzaria do Brasil e o título de melhor de São Paulo, segundo o júri da edição Comer & Beber 2014, da Veja São Paulo. O chef, outro ícone da gastronomia na Zona Norte, aposta em ingredientes autênticos e sabores bem brasileiros, que ficarão disponíveis na casa, em clima de “festa”, por tempo limitado, até 30 de setembro.

 

Com uma culinária autoral e feita com alma, o premiado chef Rodrigo Oliveira, vencedor da categoria Chef do Ano, pela Veja Comer & Beber de 2014 e eleito um dos 100 brasileiros mais influentes da década, pela revista Época, dentre outros prêmios, agrega aos novos sabores práticas que já fazem sucesso em seus restaurantes: uma cozinha simples, inventiva, sem grandes releituras e comprometida com suas origens, no sertão pernambucano. A carne-de-sol e o caju, alimentos típicos do Nordeste brasileiro, são os ingredientes principais dos novos sabores de pizza que o chef criou exclusivamente para o aniversário da pizzaria Graça di Napolli.

Inspirada em um dos pratos clássicos do Mocotó, a bruschetta de carne-de-sol com queijo coalho servida no pão de fermentação natural, a Pizza de Carne-de-Sol (R$ 84, com 8 pedaços e R$ 63, com 4 pedaços) leva em sua composição manteiga de garrafa, alho batido, carne-de-sol artesanal, queijo coalho, pimenta dedo-de-moça, pimenta Cambuci, tomate, cebolinha e queijo branco. Não bastasse a deliciosa mistura de sabores e texturas contemporâneos, há, ainda, um leve toque de pesto de coentro, colocado por cima, já na fase de finalização, o que garante um sabor a mais.

 

A carne-de-sol é preparada no Mocotó. Diferentemente da carne-seca tem menos sal e menos tempo de desidratação, técnica trazida pelos portugueses. No processo de cura, as enzimas da própria carne a amaciam e potencializam seus sabores. Apesar do nome, não é exposta ao sol, mas em ambiente refrigerado por alguns dias. “A ideia de adaptar um dos clássicos da casa para a pizza de carne-de-sol se alia ao conceito da Graça di Napolli de fornecer uma alta gastronomia com ingredientes de preparo artesanal e massa caseira. O maior desafio foi equilibrar todos os elementos para que a massa e o molho da pizza, que são muito especiais, também pudessem brilhar. Como apreciador de pizzas, adoro quando o chef pizzaiolo entende que a massa é tão importante quanto o recheio”, completa o chef Rodrigo Oliveira.

 

Para adoçar, a segunda opção é a pizza Caju Amigo (R$ 64, com 8 pedaços e R$ 42, com 4 pedaços), inspirada no drinque criado pelo barman Guilhermino Ribeiro dos Santos, do tradicional bar Pandoro, em 1974, símbolo da boemia paulistana. Preparado com cachaça ou vodca, gelo e a fruta inteira em um copo longo, o drinque faz sucesso até hoje. Prova disso, é a inspiração de Rodrigo ao adicionar à pizza diferentes texturas do fruto. Composta de creme de cumaru (semente típica da região Amazônica), caju flambado na cachaça branca, doce de caju, castanhas-de-caju torradas e folhas de poejo (uma espécie de hortelã, uma PANC, planta alimentícia não-convencional), a pizza Caju Amigo garante um toque adocicado na medida certa e um sabor simpático, como sugere o nome.  

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