Para
ilustrar o tema “Viva Ciclicamente” do próximo Minas Trend, onde as estações do
ano representam os movimentos cíclicos da natureza, as grifes Claudia Arbex e
Luiza Barcelos serão foco de duas exposições que resgatam a história de sucesso
das empresas, inseridas no “momento inverno” que faz parte da conceituação
criativa desta edição.

 

As
duas marcas têm o trabalho incessante como premissa o que vem ao encontro do
tema central do evento nesta temporada. Refletindo o otimismo como vocação
genuína do empreendedor brasileiro, a exposição transmite a ideia de que o
rigor do inverno se fecha a cada ciclo e abre novas possibilidades para o
futuro. Um processo natural do qual fazemos parte.

 

A exposição Luiza Barcelos, que comemora os 25 anos de
existência da tradicional grife de calçados e bolsas, caracteriza-se por uma
criteriosa pesquisa do ambiente temporal que marcou este período, uma volta ao
passado para vislumbrar futuros prósperos e inovadores. Para tanto, a designer
convidou o coletivo de arte contemporânea “Quarto Amado” para contar a
trajetória da marca através da reinterpretação das coleções anteriores sob a
visão de jovens artistas. Neste paralelo, a ideia é mostrar que o futuro se
releva através de apropriações individuais de abordagens anteriores, onde o
novo sempre está por vir. Este movimento, criado por Luiza, nada mais é do que
um formato de especulação estética da marca que não se atém apenas ao hoje,
experimentando o amanhã com olhares alheios. A cenografia do espaço também
caracteriza esta visão. As escadas rolantes do Expominas serão utilizadas para
mostrar a visão dos artistas como um elemento refletor em relação ao espectador
que estará em movimento descendente, representando o ciclo eterno.

 

Claudia Arbex: o
tema da exposição Claudia Arbex – “O futuro nos espera” – sintetiza a história
desta importante marca de acessórios que, rigorosa em sua produção como o
próprio inverno, traz sempre a tona coleções que iluminam o olhar. Refletindo
os 15 anos de atuação da empresa, a exposição remete a atmosfera do inicio do
trabalho de Claudia como designer, um clima frio e rígido para receber toda a
riqueza produtiva que marcou sua primeira coleção. Sempre com uma visão de
futuro, a mostra revisita valores e conceitos, além de especulações
imaginárias, que soam como “reserva do hoje para o amanhã”.