Com um evento entre os dias 21 e 22 de setembro em São Paulo,  a Renault Brasil lançou seu  primeiro carro elétrico no Brasil. Além da imersão ESG no mundo dos elétricos, sustentabilidade e impacto social, os convidados também puderam fazer test drive do novo SUV elétrico Megane e-tech.

Ricardo Gondo foto Tânia Müller

Segundo Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil o futuro do setor automotivo será elétrico no país, com uma  transição longa e que passará por tecnologias híbridas.” Temos uma visão clara do futuro e acreditamos que o mercado brasileiro tem espaço para veículos térmicos, híbridos e elétricos. Os clientes brasileiros precisam ter acesso à tecnologia 100 %  elétricos, principalmente veículos comerciais com empresas que precisam fazer a redução de sua pegada de carbono, por meio da eletrificação da frota e, também clientes particulares que querem ter acesso a essa tecnologia.Queremos mudar a percepção que o brasileiro tem da marca e o Megane E-Tech é a expressão da nova Renault como símbolo de um novo posicionamento no mundo e no Brasil” disse

Autoridades presentes foto Tânia Müller

O Megane E-Tech  possui um projeto totalmente elétrico o novo motor rende 220 cv de potência e 30,6 kgfm de torque, além dos quatro níveis de frenagem regenerativa, A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7 segundos. A autonomia é de 450 quilômetros e em um carregador DC rápido é possível carregar 100 quilômetros em apenas oito minutos.

Todos os seus revestimentos têxteis são produzidos a partir de materiais 100% reciclados, o que pode equivaler a até 2,2 kg no total, dependendo da versão. Vários componentes visíveis (parte inferior do cockpit) e não visíveis (estrutura do painel) são produzidos com plásticos reciclados, totalizando 27,2 kg. No fim do ciclo de vida, 95% do veículo poderá ser reciclado. Preço R$279,900

Para  Márcio Lima Leite,presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ,”Não existe esta de carro híbrido movido a etanol ou veículo elétrico. Vamos ter uma somatória de opções que vão permitir uma transição suave, e o consumidor vai ditar regras. Seremos um grande player. Na transição, pedimos que a indústria tenha competitividade e que os tempos sejam respeitados”, complementa.  Ainda segundo ele, a indústria brasileira não consegue competir atualmente com países que dominam tecnologias em larga escala”Não podemos perder esta oportunidade de sermos um país de ponta e contribuir com a descarbonização do planeta”, disse