No dia 19 de outubro, quarta-feira, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte espera receber 300 espectadores para o concerto do Quinteto de Sopros, no concerto de câmara gratuito, apresentado pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, às 14h, no check-in 3. Nesta única apresentação, aberta ao público, o Quinteto de Sopros irá envolver a plateia em um universo sinfônico moderno e contemporâneo, mesclado à incorporação de arranjos e obras relevantes para a histórica cena cultural global, enaltecida pelo valor da música brasileira.

Quinteto de Sopros da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foto Vinícius Correia

Composto pelos instrumentistas Cássia Lima (flauta), Alexandre Barros (oboé), Marcus Julius Lander (clarinete), Adolfo Cabrerizo (fagote) e Alma Maria Liebrecht (trompa), o Quinteto de Sopros da Filarmônica selecionou um programa especial para o concerto, com obras de Jacques Ibert, Radamés  Gnattali, Samuel Barber, Catulo da Paixão Cearense, Joaquim Antonio Callado,Jacob do bandolim e Astor Piazzolla , “Doce de Coco”, composta por um dos maiores expoentes da música instrumental brasileira, Bandolim, recebe o arranjo de Eliseu Barros. Do mestre gaúcho Gnattali, reconhecido por promover a fusão entre o popular e o erudito, o público irá conferir a “Suíte para Quinteto de Sopros”. 

O clássico “Flor Amorosa”, composta por um dos protagonistas da cena musical do choro no país, Joaquim Callado, é um dos pontos altos do concerto. A letra é de Catulo Cearense, e o arranjo para o quinteto é de William Barros. A leveza de Ibert ganha destaque com uma das obras mais conhecidas do artista: “Três Peças Breves”. Do compositor norte-americano Barber, a Filarmônica interpretará “Summer Music, op. 31”. Jeff Scott é o responsável pelo arranjo da icônica “Libertango”, do gênio vanguardista que reinventou a música popular portenha, Piazzolla.

“Apoiar iniciativas socioeducativas, fundamentadas em promover e difundir a cultura no cenário nacional, é um dos pilares da nossa gestão, evidenciados pelo compromisso em investir e implementar iniciativas focadas no bem comum da nossa sociedade”, declara o CEO da BH Airport, Kleber Meira. “A parceria com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, viabilizada pelo Instituto CCR, é mais uma demonstração do nosso comprometimento em garantir o acesso do público ao patrimônio cultural difundido pela Filarmônica”, reforça.

 Cerca de cem crianças das escolas de Lagoa Santa, município vizinho ao terminal mineiro, irão compor a plateia e vivenciar uma experiência musical única. “O investimento em cultura é, certamente, prova do compromisso da empresa com a qualidade de vida nas comunidades”, afirma o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira. “Ficamos muito felizes e gratos pela decisão do Instituto CCR em apoiar a Orquestra”, assegura. “Investir na Filarmônica é fazer uma escolha por um projeto cultural de excelência; é unir-se ao Instituto Cultural Filarmônica, organização social gestora da orquestra em seus esforços de possibilitar o acesso das pessoas à música sinfônica, para que elas se beneficiem de sua força unificadora e emancipadora”, ressalta Diomar Silveira.