Antonio Pitanguy , neto do the best Ivo Pitanguy, que faria 100 anos neste mês de julho, segue seu legado “Desde muito jovem tenho a imagem do meu avô como uma pessoa feliz, realizada e com grande entusiasmo em seu trabalho. Acho que à medida que fui crescendo, fui tendo mais curiosidade sobre a sua profissão. O que ele fazia que o deixava tão feliz”, diz.
Antonio optou pela cirurgia plástica como profissão, e aprendeu muito com os seus ensinamentos “ele sempre tentou me passar o que significava ser médico, a responsabilidade com os pacientes. Era avesso a postura “já ganhou”, e me ensinou que uma das principais qualidades do bom médico é manter a postura de aprendiz, buscando ser cada vez melhor. Como ele costumava dizer: quem não melhora, não fica igual, e sim piora”, afirma
Ivo defendia procedimentos feitos de forma responsável, visando aumentar a autoestima dos clientes, assim como o neto. Além disso, Antonio conta que aprendeu a ter empatia e profundo respeito aos pacientes para entender os seus reais desejos e angústias. “Ele costumava falar que cirurgião plástico é um psicólogo com bisturi na mão”, relata. “Para mim, o centenário representa um marco, um momento cheio de simbolismo em que fazemos uma retrospectiva e nos inspiramos com a trajetória desse visionário que tanto nos ensinou, um momento de reflexão, gratidão e celebração”, ressalta o cirurgião.
“A celebração pode servir como uma oportunidade para reconhecer e homenagear os profissionais que contribuíram para o desenvolvimento da área e refletir sobre as mudanças que ocorreram no campo. Além disso, pode ser um momento para reafirmar o compromisso contínuo com a segurança, a ética e o bem-estar dos pacientes, além de promover a educação e o avanço contínuo da cirurgia plástica”, finaliza Antonio Pitanguy.