A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) considera que as alterações realizadas nesta quinta-feira (28) no relatório de transparência salarial e publicadas no site do Ministério do Trabalho e Emprego são uma evolução e reduzem os riscos para funcionários e empresas. Foram acrescentadas duas informações para políticas de ampliação da diversidade e informações sobre o critério de proatividade, pois faltava a indicação de quantos tipos de políticas de contratação de mulheres as empresas já apoiam.
Para FIEMG, no entanto, os acréscimos ainda não são suficientes para garantir o processo de inclusão no ambiente de trabalho. “Na nossa avaliação, o relatório ainda expõe empresas e pessoas a riscos desnecessários, que podem ter seus dados divulgados. O Ministério do Trabalho continua com acesso aos dados, o que dá a ele condições de acompanhar e fiscalizar se as empresas estão cumprindo a legislação. Seguiremos firmes na opção judicial para proteger as empresas de eventuais ilegalidades”, afirma o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe. O presidente, no entanto, recomendou que todas as empresas entreguem seus relatórios dentro do prazo estabelecido pela lei, dia 31 de março, para evitar multas.